Ineditismo da descoberta é confirmada por revista que registra espécies.
Fóssil é tridimensional, o que facilita o estudo.
“Depois de feita a escavacação, a gente tira todo o sedimento e compara com trabalhos já publicados em revistas científicas. Depois chegamos a conclusão de que é uma nova espécie de camarão, até agora não encontrada em outro lugar”, detalha o cientista.
Feitosa diz que na região do Araripe, no Sul do Ceará, a preservação de fósseis é “muito boa” e já haviam encontrado outras espécies de camarão no estômago de peixes fossilizados. “Agora foi a primeira vez que foi encontrada em uma contração um camarão em forma tridimensional, ou seja, com aspecto e forma que ele tinha quando vivia”, explica.
O fóssil vai permitir estudar a evolução do camarão. “Quando você começa a montar o elo com outras espécies de origem mais antiga a gente começa a compreender melhor as espécies que até hoje estão vivas”, diz Álamo.
Vinte pessoas estão envolvidas no trabalho que descobriu o fóssil, iniciado em 2011, na cidade de Araripe. O objetivo era descobrir fósseis do período jurássico, comuns na região. O fóssil do camarão foi uma “surpresa” para a equipe.
A bacia sedimentar do Araripe é rica em fósseis e tem despertado interesse de cientistas de todo o mundo. Na região é comum rochas com registros de dinossauros do período cretáceo, entre 65 milhões e 140 milhões de anos atrás.
Grupo de cientistas apresenta fóssil inédito do camarão (Foto: Agência Diário)
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