Ter propriedade cadastrada gera segurança jurídica para dono, diz Imasul.
Implantação de cadastro depende do desenvolvimento de um sistema.
Segundo o diretor de desenvolvimento do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Roberto Gonçalves, ter o imóvel cadastrado gera segurança jurídica para o proprietário.
“Caso [o cadastro] não seja feito dentro do prazo estabelecido, implica em limitações que a própria lei prevê a esse imóvel rural, em termos de obtenção de financiamento, por exemplo, na instituições bancárias”, explica.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o levantamento da propriedade com delimitação das áreas de preservação permanente, reserva legal e de vegetação nativa. O governo do estado já assinou um acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente para usar imagens de um satélite alemão na medição do território.
A implantação do cadastro ainda depende do desenvolvimento de um sistema de informática e banco de dados que vai unificar as informações de todo país. Segundo o Imasul, tudo deve ficar pronto até o fim do ano. A partir de quando o sistema ficar pronto, o produtor rural terá até dois anos para fazer a inclusão dos dados no cadastro.
Donos de pequenas áreas da agricultura familiar terão todo apoio do governo para fazer o levantamento. Já os proprietários de grandes áreas rurais terão de arcar com todos os custos do estudo.
São consideradas grandes propriedades os imóveis com mais de quatro módulos fiscais - unidade de medida que depende da região onde a área está localizada. Conforme o Imasul, no estado, mais de 60% dos imóveis rurais são considerados pequenos.
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