Em reunião, José Eduardo Cardozo disse estar buscando linhas de financiamento para ampliar as vagas do regime semiaberto
MARIÂNGELA GALLUCCI - Agência Estado
Após ter dito na época do julgamento do mensalão que
preferia morrer a ficar preso no sistema penitenciário brasileiro, o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve nesta terça-feira,
8, no Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir com o presidente da
Corte, Joaquim Barbosa, a necessidade de todos os Poderes trabalharem
para melhorar as condições das prisões no País."Temos péssimas condições, temos déficits de vagas", disse Cardozo. "Nós temos cada vez mais de somar esforços", afirmou. O ministro informou que mais de um R$ 1 bilhão deverá ser investido na construção de novas vagas no sistema prisional. "Temos hoje 60 mil presos em delegacias de polícia, em condições completamente inaceitáveis", declarou.
Cardozo reconheceu que existem outros problemas no sistema, como a falta de vagas no regime semiaberto. "Estamos buscando linhas de financiamento", afirmou. "Até porque os estabelecimentos de regime semiaberto são mais baratos e rápidos de serem feitos", acrescentou.
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