Feijão, camarão e peixe são os sabores mais tradicionais.
Banhistas e comerciantes alertam para a importância da higiene.
direito a acompanhamentos (Foto: Katherine Coutinho/G1)
O microempresário Hélio Soares mudou-se de São Paulo para o Recife há 15 anos e admite ter estranhado no começo, mas depois se tornou um dos adeptos do caldinho. “Eu resistia, com medo até da questão limpeza mesmo. Quando você frequenta, começa a perceber quem faz direito, a higiene. Depois que acostuma, vir à praia e não tomar caldinho não é vir à praia”, explica Hélio.
que é preciso ter cuidados com acompanhamentos
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
Alguns vendedores preferem manter um ponto único e trabalhar atendendo aos clientes que ficam embaixo dos guarda-sóis. É o caso de José Carlos da Silva, mais conhecido como Legal, do ‘Caldinho do Legal’. Legal, a esposa, Priscila Santos, e outros parentes trabalham uniformizados, com camisas rosas que são reconhecidas de longe. “Eu vendo o exclusivo caldinho ‘cabeça de galo’, você não vai encontrar ninguém que venda”, garante Legal, agitando a equipe para atender aos clientes.
Durante as férias, a família de José Carlos vai quase inteira para a praia vender os caldinhos. “Quando não estamos aqui, estamos em casa limpando e preparando as coisas para trazer", explica. Apesar de Legal ficar à frente das vendas, quem toma conta dos caldinhos e dos ingredientes, sempre atenta à higiene e reposição dos complementos, é a esposa dele, Priscila. “Alguém tem organizar”, resume a mulher.
servido (Foto: Katherine Coutinho/G1)
Apaixonada por caldinho de feijão, a engenheira Isabelle Souza garante que o calor não é impedimento algum. “É só tomar depois um refrigerante ou uma cerveja”, acredita Isabelle. A nutricionista Carolina Morais admite que nem ela resiste a um bom caldinho. “Quando meus primos de Teresina [PI] vieram, acharam estranho, mas ficaram sentido falta depois. Sempre que vêm para cá, querem ir a praia tomar caldinho”, entrega Carolina.
caldinho e do amendoim (Foto: Kath Coutinho/G1)
Em Boa Viagem, um caldinho custa entre R$ 3 e R$ 7, dependendo do tamanho do copo. O amendoim cozinhado na água e sal e o ovo de codorna, também tradicionais na praia, custam, em média, R$ 3 o saquinho. Para os mais desconfiados, a dica é o queijo de coalho na brasa, vendido também por ambulantes, que custa R$ 3, em média, e o abacaxi, que tem o mesmo valor.
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