MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Balanço aponta lucro de criadores de suíno integrados do Paraná

 

Mas produtores independetes acumulam prejuízos com a atividade.
Vendas de carne nessa época do ano provocaram alta do preço do produto.

Do Globo Rural
As vendas de carne de porco nessa época do ano provocaram a alta do preço do produto. No balanço do ano, no Paraná, criadores independentes e integrados a frigoríficos têm avaliações diferentes da atividade.
Houve diminuição do tamanho e do peso da carne suína, inclusive de cortes como lombo e pernil. Essa foi a forma que a cooperativa de Cascavel, no oeste do Paraná, encontrou para atender à nova característica da família brasileira. "O consumidor quer praticidade e porções menores porque as famílias são menores”, explica Janete dos Santos, gerente do frigorífico.
A estratégia deu resultado positivo e ajudou a impulsionar as vendas que, nesta época, já costumam ser boas. Em dezembro, foram vendidas 60 toneladas de carne, num aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2010.
"Isso aconteceu por três motivos: a qualidade da carne suína, a escassez da carne de boi e o preço da carne de boi. Então, o suíno ocupou um espaço que era da carne bovina”, esclarece Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.
O produtor Valdomiro Lorenzetti, que cria porcos há 30 anos, está feliz com o presente e otimista quanto ao futuro. "Antigamente, criava-se suíno com muita gordura e banha. Hoje, dá pouca gordura e mais carne. Isso reflete para gente em resultado, em lucratividade melhor", avalia.
Em 2011, Lorenzetti ganhou 15% a mais que no ano passado. O dinheiro usado para comprar uma máquina nova e pagar a última parcela do trator.
Mas enquanto o produtor cooperado está satisfeito, o produtor independente reclama do alto custo de produção. O criador Luis Berto diz que para cada quilo de carne produzido gastou R$ 2,40, mas ganhou R$ 2,10 na maior parte do ano. Só agora, nos últimos 30 dias, conseguiu sair do vermelho e passou a receber R$ 2,60 o quilo. “O ano fechou com uma média de prejuízo de 20% a 30%”, calcula.

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