(Marcelo Jabulas)
A Ranger se tornou o principal produto da Ford no Brasil. Apesar de seus 10 anos de mercado, a picape portenha ainda renderá caldo, até a chegada de uma nova geração. E para fazer volume, a marca do Oval Azul tem apostado numa ampla lista de versões, entre elas a FX4.
Trata-se da nona versão da Ranger, que se posiciona entre as versões XLT e a topo de linha Limited. Com preço de R$ 298.790, ela chega para ser a versão off-road, mas com pacote de conteúdos mais fartos.
Ela estreou este ano, logo depois da chegada da norte-americana Maverick. Ela quer oferecer a mesma pegada fora de estrada da Storm, mas com mais recheio, pois a irmã “cascuda” peca por comodidades.
A Ford explica que a versão é destinada para aquele consumidor que gosta de aventuras off-road. Por isso, a picape conta com pneus todo-terreno (que fazem um barulho infernal no asfalto), mas garantem muita aderência fora dele.
Ele também pode vir equipado com coletor de ar do tipo snorkel. No entanto, o “canudo” não aumenta a capacidade de submersão da picape, que é em torno dos 80 cm.
A mecânica não difere da Storm, XLT ou Limited. A versão equipada com o valente motor 3.2 turbodiesel de 200 cv e 47,9 kgfm de torque, combinado com transmissão automática de seis marchas e tração 4x4, com caixa de redução.
A lista de equipamentos inclui quadro de instrumentos parcialmente digital, multimídia com (Android Auto, Apple CarPlay e Câmera de ré), climatização digital de duas zonas, retrovisores elétricos e bancos revestidos em couro. Trata-se de um pacote mais farto que na Storm, mas precário diante de um SUV mais moderno como o próprio Bronco Sport.
Isso porque se a ideia é cair no mato, o Bronco Sport garante boas aventuras e ainda conta com conjunto mecânico moderno, muito mais conteúdo e um preço na casa dos R$ 250 mil.
Outro ponto negativo dessa picape é que ela não oferece proteção de caçamba e nem capota marítima de série. São itens baratos. A Ford justifica que, por se tratar de uma picape de lazer, não seria necessário os acessórios, uma vez que não há prioridade no transporte de carga. Esta que pode danificar a caçamba.
Ou seja, ter uma caçamba que não é para ser utilizada como caçamba não faz sentido. E se a ideia é passear no mato, o Bronco Sport é uma escolha muito mais inteligente, pois pelo menos tem porta-malas.
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