(Dodge/Divulgação)
Reza a lenda que um empresário norte-americano, ao visitar a Itália, ficou encantado com o sabor do café expresso. Era algo extraordinário diante daquela porcaria coada, rala, aguada e requentada nas cafeteiras elétricas. Encantado com o expresso, resolveu importar para os Estados Unidos e levou a novidade para lá.
E não devemos negar que muitas das boas coisas da vida nasceram na terra de da Vinci. E não estamos falando de vinho e culinária, mas também de automóveis. Um deles é o Alfa Romeo Tonale, que acaba de chegar ao mercado norte-americano como Dodge Hornet.
O SUV compacto chega lá para brigar num segmento abaixo do Durango, que é um SUV grandalhão e que está no mercado há mais de uma década. Aliás, toda gama Dodge está velha, inclusive os muscle cars Charger e Challenger que estão linha a quase 15 anos.
Só muda o focinho
Mas voltamos ao Hornet. O modelo chega ao mercado norte-americano com pequenas alterações visuais. A começar na parte-frontal. O scudetto, que ela aquela tradicional grade triangular dos Alfa Romeo (em forma de escudo) dá lugar uma grade convencional, bi-partida.
Os faróis também receberam desenho mais próximo de Durango e Charger, sem os refletores triplos. Na traseira, as lanternas seguem o mesmo padrão, mas com suaves ajustes na assinatura, para diferençar do clone italiano. E por falar em italiano, o Hornet é feito na planta Pomigliano d'Arco, nos arredores de Nápoles, como o Tonale.
Com preços inferiores a US$ 30 mil, a Stellantis, grupo que controla as marcas dos antigos grupos Chrysler, Fiat e PSA, encontrou uma saída para ampliar o volume de produção na unidade napolitana e também não deixar a marca Dodge se derreter como tem acontecido com Chrysler e já ocorreu com a finada Plymouth.
Essa prática de vender o mesmo carro com marcas diferentes não é novidade na indústria. Nos Estados Unidos Plymouth e Dodge já compartilharam diversos modelos como Barracuda e Challenger, assim como Super Bee e Charger, dentre muitos outros.
O motor do Hornet
O Hornet utiliza a mesma motorização do Tonale, que tem como opção mais sofisticada o bloco 2.0 turbo, com auxílio híbrido leve (mild hybrid). Essa unidade entrega 275 cv e 40,7 kgfm de torque. Ele também contará com a unidade 1.3 turbo (semelhante ao motor do Jeep Compass), com 160 cv. As transmissões variam de seis ou nove marchas, assim como dupla embreagem de sete velocidades.
Por dentro do SUV
O interior do Hornet segue o mesmo padrão do Tonale. O que muda é o emblema no volante e o desenho da tecla de ignição, que fica abaixo do aro esquerdo. Até o formato do quadro de instrumentos segue o modelo tradicional dos Alfas, com as curvas dos grandes relógios nas extremidades (que agora são digitais).
O
carro conta com climatização digital, assistentes de condução, sistema
de coletividade e tudo mais que se espera de um jipinho premium. Nos
EUA, o Hornet irá concorrer com SUVs compactos como Mercedes GLA, BMW
X2, Audi Q3 Sportback, Volvo XC40 e Land Rover Evoque.
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