Em apenas um ano, mais de 2 mil cientistas empreendedores e agentes de inovação foram capacitados em ações da Wylinka em parcerias com a iniciativa pública e privada
A Wylinka, instituição sem fins lucrativos que atua promovendo a inovação e o empreendedorismo de base científica no Brasil, capacitou milhares de pesquisadores e agentes de inovação em apenas um ano. O resultado foi a idealização de mais de mil soluções de base tecnológica, das quais mais de trinta se encontram em fase de startup, bem como mais de setenta ações de inovação estão desenhadas junto a empresas e governos. Além disso, mais de trezentas tecnologias foram mapeadas. Os resultados encontram-se no relatório desenvolvido pela instituição.
O objetivo das ações é fortalecer o ecossistema de inovação e aumentar a participação da ciência e tecnologia no desenvolvimento econômico e ambientalmente sustentável do país, promovendo uma mudança de mentalidade e aprimoramento de competências. Conforme a diretora-presidente da Wylinka, Ana Calçado, as atividades são planejadas visando a a replicação como aprendizado adquirido pelos participantes e a continuidade das soluções e projetos. “Outro benefício sem precedentes das ações de capacitação realizadas pela Wylinka é o network e a geração de oportunidades de negócios”, resume Ana.
“Queremos dar às pessoas que atuam no ecossistema a capacidade para criar soluções inovadoras, melhorar seu nível de conhecimento e se tornarem mais orientadas à ação. Com isso, poderão desenvolver soluções de negócio, produtos viáveis e startups para atuar no meio competitivo da inovação brasileira”, pontua a diretora-presidente da Wylinka.
Caminho da inovação
O caminho do desenvolvimento de soluções inovadoras a partir da ciência no Brasil envolve o acompanhamento das necessidades do mercado e o engajamento de cientistas e pesquisadores com demandas da sociedade e das empresas. A Wylinka dedica-se a entender esse sistema estudando os pontos que podem alavancar e acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras.
Caminho da inovação. Fonte: Wylinka
“Mais cientistas e pesquisadores com comportamento empreendedor e visão de mercado podem facilitar a conexão da sua produção nos laboratórios com as necessidades de empresas, governos e da sociedade como um todo. O empreendedorismo é um caminho para a geração de impacto da ciência na vida das pessoas”, acredita Ana Calçado, diretora-presidente da Wylinka.
Porém, é necessário que sejam investidos mais recursos – financeiros, intelectuais e de infraestrutura – nas fases de desenvolvimento dessas soluções. Em termos de ciência e tecnologia, o investimento público do Brasil vem sendo reduzido desde 2015, conforme nota técnica do IPEA e, em 2020, alcançou o menor patamar da última década.
A iniciativa privada também tem participação muito pequena em relação ao investimento público, sendo responsável por apenas 30% do que se investe em ciência e tecnologia no Brasil, de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O país é o 12º do mundo em produção de conhecimento científico, segundo o Global Innovation Index, mas em termos de inovação ocupa a 57ª posição no ranking.
“Mudar o cenário com novos investimentos de todas as naturezas ajudaria os empreendedores e as startups de base científica a atingirem maturidade para a inserção no mercado. Muitas políticas de inovação – em empresas ou governos – não alcançam os resultados almejados por falta de uma visão e ação de longo prazo e por baixa adequação ao contexto dos seus públicos-alvo, colaboração e atuação em rede. Esses são alguns dos fatores que identificamos como prioridade hoje. Eles estão no centro das estratégias da Wylinka”, finaliza Ana.
Estímulo à inovação de base científica e tecnológica
As ações desenvolvidas pela Wylinka em 2021 envolveram a capacitação de alunos de graduação e pós-graduação para desenvolver soluções com foco em problemas voltados à sustentabilidade, saúde, alimentação, impacto social, bem como o engajamento de pesquisadores para criação de tecnologias com potencial de inovação.
Por meio de workshops e atividades de capacitação em todo o Brasil, a Wylinka colaborou com atividades que permitiram selecionar mais de mil projetos de pesquisa com potencial de se tornarem soluções viáveis para o mercado.
Outras ações também incluíram a transformação de startups científicas paulistas em estágio inicial e de tração para converter conhecimento em soluções para o mercado. Agentes de inovação públicos também foram público-alvo de ações de qualificação na Amazônia (com foco em regulação fundiária) e no Distrito Federal (com foco em políticas públicas).
Para gerar esse impacto em 2021, a Wylinka contou com parceiros da iniciativa pública e privada, como Sebrae Nacional, Sebrae-SP, Inova HC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas, FAP-DF, Fundação Cargill, Instituto Sabin, Instituto Clima e Sociedade, entre outros que levam o know-how e as metodologias de inovação da organização para suas ações e estratégias.
“Nossas jornadas de aprendizado possibilitaram o conhecimento de ferramentas para ideação e desenho de negócios elaboradas especialmente para a transformação da ciência em soluções de interesse para o mercado”, finaliza Ana.
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Jéssica Flausino
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