Enquanto
os números da Covid estão caindo na Bahia, a Sesab alerta para situação
epidêmica de casos de dengue, zika e chinkungunya nas macrorregiões de
saúde: Sudoeste e Norte. Segundo levantamento realizado até a 16ª Semana
Epidemiológica de 2022, (até 23 de abril), foram notificados 24.500
casos das três arboviroses urbanas em todo o estado: dengue,
chinkungunya e zika. Só de dengue, foram 14.732 casos, registrados em
271 municípios, com 16 óbitos. Levantamento das últimas quatro semanas
epidemiológicas revela dez municípios em epidemia para dengue: Urandi,
Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa
Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos.
Em relação à chikungunya, no mesmo período, foram notificados 9.290
casos, um incremento de 19,6% em relação às notificações do mesmo
período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos, 49
deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Os
municípios das regiões de Itapetinga, Guanambi, Brumado, Itabuna,
Caetité e Santa Maria da Vitória são os que registraram os maiores
índices para esta arbovirose. Não houve registro de óbito. Já os casos
de zika também tiveram um incremento de 35,9%, com 557 notificações em
2022, contra 410 registradas no mesmo período de 2021. 69 municípios
realizaram notificação para esse agravo, O principal meio de transmissão
das três arboviroses, dengue, chikungunya e zika, é a picada de
mosquitos Aedes Aegypti, os mesmos que transmitem a febre amarela. Na
Bahia, depois da Covid, o aedes aegypt contraataca. Os números da dengue
chegam a mais de 14 mil em 271 municípios com 16 óbitos
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