A produção do Instituto Arte na Escola acompanha o processo criativo de seis artistas da nova geração da Arte Contemporânea brasileira. O episódio que vai ao ar neste domingo (01/5), apresenta a trajetória do artista da dança soteropolitana Bruno de Jesus.
Por: Mika Mattos
O Canal Futura exibe a nova produção do Instituto Arte na Escola, voltada especialmente para professores da Educação Básica. Seis artistas da mais nova geração da Arte Contemporânea brasileira compartilham suas visões de mundo e estratégias sensíveis de criação. Dança, Teatro, Performance, Música e Artes Visuais compõem os episódios da série “Novos Artistas da Arte Contemporânea”. Neste domingo (01/5), às 19h45, será apresentada a trajetória do artista da dança soteropolitana Bruno de Jesus, mostrando suas influências da cultura popular, da cultura urbana, da cultura da periferia de Salvador e da afro referenciação.
O artista apresenta elementos do seu processo criativo, com base no cotidiano, na apreciação política e estética da expressividade dos corpos negros e na ressignificação das ancestralidades. Em suas criações, ele utiliza a epistemologia das encruzilhadas, reivindicando a legitimidade dos saberes da rua, dos brincantes e dos guetos na dança. Como pesquisador, reivindica o protagonismo de personalidades negras da dança.
A primeira temporada desta produção, que já está disponível também no Futura Play com recursos de acessibilidade, conta a história de artistas que trilham seus caminhos por diferentes tipos de linguagens, vindos de várias partes do país, como Bruno de Jesus (BA), Fabio Vidal (BA), Mestre Anderson Miguel (PE), Rubiane Maia (ES), Uýra Sodoma (AM) e Xadalu Tupã Jekupé (RS).
Ao refletirem sobre os seus processos de criação, eles fazem também uma ponte com a Educação, investigando como a Arte se desdobra em contextos educativos – sejam eles formais, ou não. Ao selecioná-los para compor a série Novos Artistas da Arte Contemporânea, o IAE pensou em singularidades, territorialidade e diversidade. E o trânsito pelas periferias e grandes centros urbanos foi uma das principais motivações nesta escolha. Por isso, a inserção da palavra “novos” no título da série busca desvendar a trajetória artística de quem ainda não está em grande evidência no país.
Instituto Arte na Escola
Há mais de 30 anos, o Instituto Arte na Escola (IAE) – Organização da Sociedade Civil (OSC) de carácter cultural que está ligada diretamente à promoção da arte e à valorização de espaços culturais –, qualifica, incentiva e valoriza a Arte brasileira em contextos educativos, para aproximar públicos diversos do patrimônio cultural nacional. Um dos pilares centrais do IAE é estabelecer um amplo e qualificado espaço de debate sobre as tendências e desafios da Arte e da Cultura Contemporânea na formação de público.
O IAE produz uma série de materiais e ações de difusão da Arte Contemporânea brasileira, sob a perspectiva de democratização de acesso, socialização e aprofundamento. Por isso, articula também o Prêmio Arte na Escola Cidadã, maior prêmio do Brasil voltado para a arte-educação, e a Rede Arte na Escola, que conecta artistas, arte-educadores e interessados no estudo da Arte e da Cultura brasileira. Ao todo, são 32 Polos conveniados, localizados em instituições parceiras de 32 cidades e 17 Estados do país.
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Mika Mattos
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