Uma minoria da população brasileira,justamente aquela que
ainda consegue pensar com a própria cabeça,não se espantou com a alternativa
que agora amadurece no sentido de
dividir o Brasil em dois ou mais Estados Independentes,conforme conveniências e
vocações regionais.
Esta alternativa veio à luz,forte como um relâmpago,após o “anúncio”da
Justiça Eleitoral do resultado das eleições presidenciais,2º Turno,de
2014,dando a vitória de Dilma Roussef,da coligação liderada pelo PT. O
sentimento, praticamente unânime, dos que têm capacidade de raciocínio,é o de
que houve FRAUDE nessa eleição. Fraude eleitoral,protagonizada por um sistema
eletrônico “caixa-preta” instalado nos computadores do TSE. A primeira pergunta
que se impõe,para prosseguir nessa tese,é se isso seria possível,ou não. Com a
palavra os especialistas no assunto.
Apesar de me considerar uma nulidade ,não quase,mas absoluta
mesmo nessa área,acho que o bom senso conforta minha opinião de que a fraude
está evidenciada. Vários indícios levam à essa conclusão. São tantos que a
evidência salta aos olhos. E falo daquela mesma EVIDÊNCIA,a que se referiu René
Descartes,no “Discurso Sobre o Método”,e
que seria o primeiro preceito da lógica : “ (a evidência)...consiste em nunca
aceitar como verdadeiro nenhuma coisa que eu não conhecesse EVIDENTEMENTE como
tal....”. A
fraude eleitoral ficou evidenciada nessa eleição. E a evidência é a maior das provas.
Os indícios ,as evidências,são plurais,indicadas em todos as
etapas do citado “anúncio”. Começa pela
divulgação dos resultados parciais das
eleições para governador,também 2º Turno, em contrapartida ao silêncio
“sepulcral” da eleição presidencial. Parece que efetivamente o “vírus”da fraude
não foi implantado nas eleições para governador. Estas devem ter sido
“limpas”,ou “semi-limpas”. E as tais pesquisas “boca-de-urna” ? Não foram
feitas? Ou foram feitas e nunca divulgadas ? Ou “sumiram” ?
Mas isso se explica sem esforço. De todo o poder político,e
também das verbas públicas,mais de 70%
(setenta por cento) fica na esfera
federal,com a União.Os miseráveis estados e municípios disputam os restantes
30%,as “sobras”. Não há,por conseguinte,razão para tanta preocupação com os
“mendigos”da pseudofederação. O que interessa é “lá em cima”. Ali está quase
todo o poder. E também quase toda a “grana”Além disso ,sinaliza,falsamente,a
existência de “oposição” e “federação”.
Escolhido,com muita inteligência o alvo da fraude eleitoral,justamente o “filé” da política, restou
implantá-la e depois colher os seus frutos,vulgarmente conhecidos como
“VITÓRIA”.
Qualquer operador do direito sabe que se submetidos ao crivo JURISDICIONAL,em qualquer
litígio judicial provocado dentro da sociedade civil,mesmo um juiz inexperiente
consideraria e mandaria verificar as suspeitas levantadas por qualquer das
partes. A suspeita de fraude eleitoral não escapa.
Não foi o que aconteceu com
a “demanda”mais importante da sociedade,qual seja,a que definirá os
rumos do seu futuro político. Já “antes”
das eleições suspeitava-se do que poderia ocorrer. Pediram auditoria. Foi negado. É sinal de que tinha “boi na
linha”.
Passadas as eleições e anunciado o resultado,a parte que se
sentiu prejudicada,o PSDB,entrou com pedido de auditoria pós-eleição.É claro
que será negado. E se for acolhido esse pedido ,é lógico que os “réus” trabalharão os seus
computadores com novas fraudes,eis que são os únicos com acesso às “máquinas”,para apagar os vestígios da
antiga fraude e confirmar o resultado com uma nova (fraude).
Isso significa que somente uma auditoria externa,até com
acompanhamento de organismos internacionais (ONU,etc),poderia elucidar o que
realmente aconteceu.. E garanto que a ONU,que tanto prestigia a democracia e
combate o crime de grande repercussão,não se negaria a essa ajuda.
Poderia parecer que
estaria havendo uma “advocacia” pró Aécio,candidato perdedor.
Não é isso. Esse candidato também não nos serve. Prometeu na sua campanha
manter os absurdos do PT,adicionado de muita “gorgeta”.
Escreve-se em nome da decência,não da inteligência. Se fosse
pela inteligência ,todo esse processo eleitoral seria banido do mapa. Não seria
questionada somente a eleição de 2º Turno. Seria TUDO.
Interessante é observar que mesmo sem levantar qualquer
suspeita quanto à legitimidade dessa eleição,a “zona azul” do mapa
eleitoral,que deu vitória a Aécio,consistente
na METADE SUL DO BRASIL,começou a
levantar a questão da DIVISÃO,SEPARAÇÃO,”RACHA”do Brasil Até a Presidente
reeleita se referiu à “divisão,embora a
negasse.
Mas a discussão foi “vitaminada” após o surgimento da hipótese de que teriam sido fraudadas
essas eleições. A METADE SUL DO BRASIL tem agora a soma de dois fortes
argumentos para “cair fora”do Brasil. E ela
tem direito,sem dúvida.
Os países deveriam ser construídos,ou reconstruídos,mediante
uso do cérebro,da inteligência. Não é o coração ,nem a
“bunda” ,que deveriam construir os países.
Compreende-se perfeitamente as razões que levam as
populações da METADE NORTE do Brasil a tentar “segurar” a
METADE SUL. É uso do direito de legítima
defesa e do interesse próprio. È olhar o “mapa tributário” federal e ver quem é
que produz e manda o dinheiro intermediado por Brasília. É a METADE SUL,sem
meias palavras.
Mas não é só o pessoal do Norte que pensa assim.
Provavelmente a maioria do Sul pensa igual. Mas essa parcela do povo sulista pensa como o
“corno manso”.O corno manso é
aquele que é traído pelo seu “amor”,mas tolera,não reage,ficando por isso
mesmo. A”situação”fica legitimada,pela pacífica tolerância.
Mas se há CORNITUDE na relação homem-mulher,hoje também
homem-homem,mulher-mulher,e combinações variadas, essa cornitude certamente
também se faz presente na relação POVO-ESTADO (país).
Aí devemos entrar um pouco no PROBLEMA FINALÍSTICO DO
ESTADO. O estado é feito para servir-se do homem, ou para servi-lo ? Deve ser
MEIO ou FIM em si mesmo?
É claro que o raciocínio que norteia esse artigo não se aplica aos que concordam
que o POVO deve servir ao ESTADO,e não o ESTADO ao POVO. Esse é “caso perdido”.
Deve conformar-se com a eterna escravidão ao Estado..
Mas o “corno manso” nesse contexto é aquele que acha que o
Estado deve servi-lo,mas procede de modo contrário. Ele serve ao Estado.É o
caso de parte do POVO DA METADE SUL que
rejeita qualquer alternativa de desfazimento do matrimônio que ele tem com a
“PÁTRIA AMADA”,que sempre lhe traiu,mais agora que nunca..
O direito,e mesmo dever, ao desfazimento desse “matrimônio”
já se daria com a simples derrota eleitoral que o POVO DA METADE SUL teve para
o POVO DA METADE NORTE,salientando-se que o primeiro sustenta o segundo.
Uns idiotas certamente vão dizer que se
trata de “preconceito”,”xenofobia”,”racismo” e
assemelhados,como hoje é moda para tudo. Não é nada disso.É direito de
defesa e de não ser “trouxa” em sustentar
um povo totalmente capaz de fazer-se por si mesmo.. E os governos,especialmente agora,do PT,fazem
assistencialismo geopolítico,tendo como beneficiários justamente aqueles que
lhe dão a vitória nas urnas. Isso não é justo.
Mas a “cornitude”merece algumas reflexões. Ela pode ocorrer
nas relações interpessoais e também nas relações POVO-ESTADO. Assim o POVO pode
ser corno do ESTADO. Acontece quando ele é traído,exatamente como na relação
SUL-ESTADO-NORTE. Nunca vi em livros essa situação. Mas é óbvio que ela existe.
E se existe,nasce direito ao divórcio,à separação. A cornitude não tem cura
dentro da mesma relação,porque nela”uma vez corno,sempre corno”, E também não
existe ex-corno,na mesma relação.A única cura é o divórcio,ou a separação. E
pode ser da pessoa ou de um povo.
Se não for devidamente esclarecida essa
eleição,justificar-se-ia até mesmo uma intervenção militar relâmpago (nunca
como aquela “outra”),com o único objetivo de realizar-se novas eleições ,no
caso,exclusivamente presidenciais. Seria o uso da rebelião justa a que se
referiu Santo Agostinho. Situações
extraordinárias,cercadas de fraudes por todos os lados, requerem medidas
também extraordinárias.
Não cultivo muito otimismo que algo assim vá acontecer.
Parece que as “coisas”vão se acomodar ao natural. O povo,dito
brasileiro,continuará sendo como um rebanho de cordeiros conduzido ao bel
prazer da cafajestada que sempre mandou.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado,Sociólogo gaúcho.
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