MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

No AP, lixo hospitalar acumula na rede pública por falta de pagamento


Responsável pelo serviço informou que está há três meses sem receber.
Sesa diz que "questões administrativas" atrasaram repasses.

Abinoan Santiago Do G1 AP
Lixo está acumulado no Hospital Alberto Lima, em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Lixo está acumulado no Hospital de Clínicas Alberto Lima, em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
O acúmulo de lixo hospitalar toma conta de parte da rede pública de Macapá e Santana. A empresa Tratalix Ambiental, responsável por retirar os resíduos de hospitais públicos do estado, parou de fazer o serviço por três dias alegando falta de pagamento do governo do Amapá. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou através de nota que por "questões administrativas o serviço de coleta de resíduos hospitalares do Hospital de Clínicas Alberto (HCAL) foi reduzido e isso ocasionou o acúmulo desses resíduos na área".
No HCAL, por exemplo, sacolas plásticas com seringas, embalagens de itens hospitalares e até sonda estavam expostos na área externa da unidade.
Containers estavam cheios de lixo hospitalar, em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Containers estavam cheios de lixo hospitalar, em
Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
A empresa Tratalix informou que os serviços foram retomados nesta sexta-feira (14), mas a normalidade do recolhimento dos resíduos vai demorar ao menos uma semana. O repasse do governo à prestadora de serviço é de R$ 240 mil mensais.
"A Sesa estava devendo quase quatro meses, mas o pagamento de um mês foi efetuado e acertamos um cronograma para os demais. Então retomamos os trabalhos. O serviço voltará a normalidade somente na quarta-feira [19]", disse o administrador da Tratalix Alan Cavalcante.
O acúmulo de lixo nas unidades hospitalares deixou os funcionários terceirizados dos hospitais incomodados. O Sindicato dos Trabalhadores de Asseio e Conservação do Amapá (Stacap) alertou para o risco de infecção hospitalar. "Os servidores não podem desempenhar suas funções com segurança porque existem pilhas de lixo acumulado", comentou Peri Santos, presidente do Stacap.
A Sesa informou que vai propor a intensificação dos serviços de coleta do lixo hospitalar existente "na área externa" dos hospitais. O reforço foi confirmado pela empresa, que informou trabalhar em regime de hora extra.
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Sacolas plásticas com resídos hospitalares espalhavam-se pelo chão (Foto: Abinoan Santiago/G1)Sacolas plásticas com resídos hospitalares estão espalhadas pelo chão (Foto: Abinoan Santiago/G1)

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