Família alega que não tem como pagar os remédios sem a aposentadoria.
Segundo instituto, pai tem renda superior ao limite para receber o auxílio.
O diagnóstico da hidrocefalia veio aos 14 anos, quando Max sentiu uma forte dor de cabeça. A doença faz acumular líquido dentro da cabeça e, desde então, o estado de saúde dele se agravou com a cegueira e o câncer. Quando tinha 18 anos, ele conseguiu a aposentadoria no valor de um salário mínimo.
O pai argumenta que, por causa da doença, o filho não trabalha e não consegue sequer fazer muitas das atividades do dia-a-dia. “Depende da gente para tudo, ele não enxerga, tem dia que ele não da conta nem de ir no banheiro, a gente tem que levar ele, segurando o braço, dar banho nele, fazer tudo”, afirma.
Em nota, a gerente executiva do INSS em Anápolis, Raildete Marques, afirmou que para manter o benefício, é preciso comprovar a deficiência e que a renda per capita familiar mensal seja inferior a um quarto do salário mínimo. Sendo assim, com o valor atual do mínimo em R$ 724, cada integrante da família não poderia receber mais que R$ 181.
O INSS alega que os documentos apresentados e a perícia médica comprovaram a deficiência. No entanto, o órgão de controle identificou que o pai, que compõe o grupo familiar do benefício, possui vínculo empregatício e renda superior aos R$ 181 mensais, o que impossibilita o recebimento da aposentadoria.
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