MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Funcionários do Carimbó dá Sorte envolvidos em fraude são soltos


Advogado dos gerentes da empresa afirmou que operações eram legais.
Carimbó dá Sorte teve atividades suspensas por determinação da Justiça.

Do G1 PA
Os dois funcionários do Carimbó da Sorte presos esta semana em uma operação da Polícia Federal já estão em liberdade. Os responsáveis pela empresa no Pará se pronunciaram nesta sexta-feira (14) sobre as denúncias de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O advogado disse que todas as operações eram realizadas de forma legal. Na quarta-feira (12), o Carimbó dá Sorte teve as atividades suspensas por decisão da Justiça de Pernambuco.
A Capemisa, empresa que responde pelo título de capitalização do Carimbó dá Sorte, diz que está colaborando com a Polícia Federal sobre as investigações do esquema criminoso supostamente comandado pela empresa Pernambuco dá Sorte, do Recife. Dois mandados de prisão e outros três de busca e apreensão de documentos na sede da empresa do ramo de jogos de sorteio, localizada no bairro de Batista Campos, em Belém, foram cumpridas na quarta.
Segundo a PF, o esquema ilegal movimentou cerca de R$ 1 bilhão em sonegações fiscais. Dois homens presos na capital paraense seriam gerentes da empresa. Ambos foram encaminhados à sede do órgão para prestar depoimento e devem ser indiciados por crimes contra o sistema financeiro. Também devem ser levados para perícia os documentos, computadores e livros com a movimentação financeira do negócio.
O sorteio marcado para este domingo permanece cancelado e a empresa ainda não divulgou quando, nem como vai devolver o dinheiro das cartelas.
Operação Trevo
A ação da Polícia Federal visa combater os crimes financeiros e a lavagem de dinheiro. Deverão ser cumpridos 24 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária em 13 estados do país e 57 de busca e apreensão. Além de Pernambuco, investigações ocorrem no Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Piauí e Minas Gerais.
Ainda segundo a polícia, a empresa estaria registrada como título de capitalização e deveria devolver os valores pagos pelos compradores. A empresa dizia ainda que fazia a doação total do dinheiro a um projeto de preservação ambiental, mas as investigações da polícia revelaram que esse dinheiro não era repassado totalmente, o que caracterizaria jogo de azar. O site da empresa Carimbó dá Sorte não está disponível para acesso nesta quarta-feira.

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