Advogado dos gerentes da empresa afirmou que operações eram legais.
Carimbó dá Sorte teve atividades suspensas por determinação da Justiça.
A Capemisa, empresa que responde pelo título de capitalização do Carimbó dá Sorte, diz que está colaborando com a Polícia Federal sobre as investigações do esquema criminoso supostamente comandado pela empresa Pernambuco dá Sorte, do Recife. Dois mandados de prisão e outros três de busca e apreensão de documentos na sede da empresa do ramo de jogos de sorteio, localizada no bairro de Batista Campos, em Belém, foram cumpridas na quarta.
O sorteio marcado para este domingo permanece cancelado e a empresa ainda não divulgou quando, nem como vai devolver o dinheiro das cartelas.
Operação Trevo
A ação da Polícia Federal visa combater os crimes financeiros e a lavagem de dinheiro. Deverão ser cumpridos 24 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária em 13 estados do país e 57 de busca e apreensão. Além de Pernambuco, investigações ocorrem no Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Piauí e Minas Gerais.
Ainda segundo a polícia, a empresa estaria registrada como título de capitalização e deveria devolver os valores pagos pelos compradores. A empresa dizia ainda que fazia a doação total do dinheiro a um projeto de preservação ambiental, mas as investigações da polícia revelaram que esse dinheiro não era repassado totalmente, o que caracterizaria jogo de azar. O site da empresa Carimbó dá Sorte não está disponível para acesso nesta quarta-feira.
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