Na última quarta-feira (05), em Ilhéus, a Agência de Defesa
Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria Estadual da
Agricultura (Seagri), reuniu a diretoria e 73 servidores para discutir
as diretrizes referentes ao pleito de reconhecimento internacional da
Bahia, pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), como Livre de
Peste Suína Clássica (PSC). Embora o Estado já possua o status livre
nacional, o reconhecimento é importante para evitar restrições
sanitárias por países importadores de carne suína, sendo necessária uma
série de requisitos técnicos para atender as exigências da OIE. Desde
2001 os plantéis da Bahia são classificados com status livres da Peste
Suína Clássica (PSC), ratificado em 2012, através do inquérito
soroepidemiológico. Quando foi realizada uma sorologia em 320 criatórios
de suínos de subsistência, distribuídos nas 15 Coordenadorias Regionais
da Adab, com a colheita de 1.010 amostras de soro analisadas com
resultado negativo, demonstrado ausência de circulação viral no Estado. O
coordenador do Programa de Sanidade dos Suídeos da Adab, Sérgio
Vidigal, explica que o primeiro passo para o pleito do reconhecimento
internacional é a comprovação da ausência do vírus no Estado. Este ano
foi realizado a colheita em 320 criatórios de suínos com um total de 918
amostras encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário do
Ministério da Agricultura (Lanagro) para serem analisadas. “Neste
momento precisamos intensificar as atividades de vigilância ativa e
passiva nas áreas com maior vulnerabilidade, com ações de monitoramento
sorológico. Vamos explorar as nossas estratégias de vigilância
permanente nas granjas, nos criatórios suínos e de subsistência, bem
como nos suídeos asselvajados (javali), como melhor forma de prevenção,
lembrando que outras atividades como a fiscalização do trânsito de
animais, a inspeção em abatedouros e educação sanitária são de extrema
eficácia para uma agropecuária segura”, explicou Vidigal. POLITICA LIVRE
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