MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 31 de agosto de 2014

Propaganda petista é flagrada em equipamentos públicos


Por: Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro) - bocão news
O site Bocão News recebeu, na manhã deste domingo (31), a denúncia de propaganda indevida da candidata petista à reeleição presidencial, Dilma Rousseff, em equipamentos públicos de Salvador. Em tempo, os adesivos fixados em postes e lixeiras na orla da Barra já estavam sendo retirados por funcionários da Limpurb.
Lamentando a quantidade de panfletos espalhados por toda a cidade, a presidente da Limpurb, Kátia Alves, "considera isso um absurdo e a orientação para os funcionários é fotografar todos os equipamentos para ser denunciado junto ao TRE". Segundo Kátia, a orientação seguinte é remover todas as propagandas em locais proibidos, como pode ser comprovado nas imagens.

Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que nos informou que, se a propaganda irregular for comprovada como de autoria do partido beneficiado, este estará sujeito a ação judicial com punição variando de acordo com o tamanho da exposição.

Em contato com a assessoria de comunicação do PT, fomos informados que o partido desconhece a origem deste fato, e que as imagens serão levadas à coordenação para discussão e formulação de resposta oficial.

No palanque de Dilma, a "companheira" recessão.

Dilma não estará sozinha nos palanques: terá a companhia dos sérios problemas que seu governo criou, entre eles a recessão - mais uma mancha em sua biografia. Editorial do jornal O Globo:


Se fosse possível, os responsáveis pelas campanhas de Dilma e Aécio eliminariam do calendário a semana que passou. Não teriam a má notícia da lépida subida de Marina Silva na última pesquisa do Ibope, confirmada na noite de sexta pelo Datafolha. E a presidente e candidata à reeleição, em particular, escaparia do dissabor de manchar a biografia com a primeira recessão da economia brasileira desde o último trimestre de 2008. A queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro — quando já houve uma retração de 0,2%, numa sequência que configura a recessão — consolida, por enquanto, a expectativa do mercado de que a economia não deve conseguir crescer sequer 1% este ano.

“Recessão” é termo forte, de fácil exploração política. Mas estão no palanque de Dilma vários outros problemas, nem todos de fácil entendimento, mas nem por isso menos espinhosos. A baixa confiabilidade do governo Dilma se expressa na queda de 5,3% dos investimentos, no trimestre, também calculada pelo IBGE. É nítida a postura de “esperar para ver” do empresariado neste ano eleitoral.

Há problemas semeados pelo próprio governo. Um deriva da decisão de Dilma/Mantega de manter valorizado o real, para segurar uma inflação renitente. Para isso, o Banco Central executa as tais operações de “swaps”, pelas quais oferece dólares com compromisso de recompra futura. Não gasta o dólar físico das reservas — bastante altas, em mais de US$ 300 bilhões —, mas assume bilionários compromissos futuros. O saldo líquido dessas operações, no momento, seria de US$ 90 bilhões. Tudo isso faz a alegria de especuladores, que realizam a seguinte arbitragem, em explicação simplificada: financiam-se lá fora a juros muito baixos, pegam o dólar e o vendem no “spot”; com os reais, adquirem títulos no Brasil que rendem 11% ao ano. Fazem ainda “hedge” para garantir dólares a uma determinada cotação, num determinado prazo. E toda essa ciranda quase não tem risco porque o BC evita a desvalorização do real, com os “swaps”. Consta que muitos dos bilhões que entram hoje como “investimento externo direto” de multinacionais vêm, na verdade, participar desta ciranda. Eis porque, numa economia em recessão, bilhões de dólares chegam como se fossem investimento. E cuja taxa continua baixa, em relação ao PIB (14%).

Trata-se de uma manobra que não pode durar muito, até porque o Fed está prestes a anunciar que voltará a subir os juros nos EUA. Isso deflagrará mais uma onda de desvalorização de moedas, e o nosso BC não poderá enfrentar essa queda de braço cambial. Na verdade, os “swaps” são mais um puxadinho de política econômica. E com efeitos contraditórios: seguram artificialmente a inflação, junto com o congelamento de tarifas, mas desestimulam as exportações de manufaturados, já com dificuldade de competição por problemas de infraestrutura, burocracia, etc. Dilma e assessores devem torcer para chegar logo outubro.
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