Quebraram a CARA?
Caíram em cima do Militar, mas ele fala russo.
Pois é,
essa semana foi matéria de capa de vários sites a viagem do ST Músico Jefferson
de Figueiredo para a Rússia. Recebemos até emails sugerindo replicar o artigo.
Segundo as más línguas, o militar não deveria ter ido a lugar nenhum, quem sabe
no máximo até uma fábrica de instrumentos musicais no interior de São Paulo.
Quem tentou derrubar Jefferson da Silva deve acreditar que músicos do exército
não são militares como os outros, não portam armas ou não realizam todas as
atividades de rotina que outros militares realizam. Ensinamos aqui, a profissão
é MILITAR, a especialidade pode ser músico, médico, hidrógrafo, barbeiro,
cozinheiro e centenas de outras.
No blog do
Polípio Braga a chamada foi: Governo do PT acomoda subtenente
músico, marido de Idelí, em missão para avaliar sistema de defesa antiaérea da
Rússia. Pois é, na área de comentários muita gente ainda desfez da
graduação do militar, como se um subtenente não tivesse experiência suficiente
para auxiliar na avaliação de armamentos, ou sequer auxiliar de alguma forma na
missão. Porém, o repórter Polípio Braga, como quase todos os malhadores de
carteirinha procedem, não se preocupou em fazer uma investigação detalhada. Se
tivesse feito isso, logo teria tomado conhecimento de que Jefferson da Silva
além de ser um militar antigo, com bastante experiência, ...FALA RUSSO. Ouviram?
O militar fala Russo, fluentemente. Inclusive já esteve na Rússia anteriormente,
em um intercâmbio, custeado por ele mesmo.
Ok, agora
vasculhem o exército brasileiro e procurem outro militar que fale russo, quantos
serão encontrados?
Qual é
realmente o problema, se tratar de um praça do exército ou ele ser casado com
uma ministra de Dilma? Ou os dois? A reportagem chamada "De Moscou com Amor" da
revista FORTE foi no mínimo maldosa, ainda mais por se tratar de uma revista
direcionada a militares.
Ainda que
grande parte dos militares não seja simpático ao PT, não pode-se misturar as
coisas.
Não pode-se
colocar de lado toda a capacidade de alguém e dizer que todas as suas conquistas
são fruto de algum tipo de proteção por parte do governo, só por conta de sua
ligação com um membro do alto escalão. Sejamos racionais.
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