Viajantes podem aprender a fazer pizza em Florença ou a sambar no Rio.
Professores falam inglês; aulas duram no máximo um dia.
(Foto: Divulgação/Sabiar/Wagner Kamacho)
Sabiar (Foto: Adriana Lima/Arquivo pessoal)
No início deste ano, ela criou o Sabiar, site bilíngue que concentra cursos curtos para viajantes – uma tendência que está despontando, segundo ela. “É um segmento novo chamado ‘turismo criativo’ ou ‘de aprendizado’. As pessoas estão viajando cada vez mais, repetem os destinos, e não querem só visitar um lugar turístico. Elas querem viver uma experiência mais local”, diz.
Para ela, a falta de tempo para estudar no dia a dia é outro fator que pode levar as pessoas a procurarem esses cursos. “Todo mundo que eu conheço tem a vida corrida e não tem tempo de sentar em uma sala de aula para aprender nada. A pessoa pode aproveitar a viagem para adquirir esse conhecimento novo”, diz.
Atelier de brigadeiros
Os cursos estão classificados nas áreas de fotografia, esportes, gastronomia e artes, e os preços vão de US$ 20 (cerca de R$ 45), preço do “treino na areia” no Rio, a US$ 210 (cerca de R$ 475), valor do curso de automaquiagem em São Paulo.
A ideia é que até o fim do ano o site ofereça 200 cursos diferentes. A maioria dos próximos lançamentos ocorrerá nas cidades-sede da Copa – entre eles, um curso de churrasco brasileiro em Brasília e um atelier culinário de pão de queijo e brigadeiros em São Paulo.
As aulas no exterior são em inglês e os que ocorrem no Brasil têm professores que falam inglês ou um tradutor para acompanhar.
Adriana diz que já testou vários dos cursos e explica que todos eles duram no máximo um dia e têm alguma coisa a ver com a cultural local. “Muitos cursos são ao ar livre, e os professores são moradores do lugar. A pessoa não vai se sentir perdendo tempo, de jeito nenhum. E ela vai voltar para casa com um pedaço da viagem dentro dela, um conhecimento novo”, afirma.
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