MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 31 de março de 2014

Golfinhos vêm à Zona Sul do Rio por alimentação e descanso, diz professor


Exemplares da espécie nariz-de-garrafa foram vistos na orla na sexta (28).
Segundo pesquisador do Projeto Maqua, eles se deslocam por 150 km.

Cristiane Cardoso Do G1 Rio

Golfinhos da espécie 'nariz-de-garrafa' foram vistos na orla da Zona Sul na manhã desta segunda-feira (31). (Foto: Alexandre Azevedo / MAQUA/UERJ / Divulgação)Golfinhos da espécie nariz-de-garrafa foram vistos na orla da Zona Sul na manhã da sexta-feira (28). (Foto: Divulgação/Alexandre Azevedo/Maqua/Uerj)
Golfinhos da espécie nariz-de-garrafa foram vistos na orla das praias do Leblon e Ipanema, na Zona Sul do Rio, na sexta-feira (28). O coordenador do Projeto Maqua, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Alexandre Azevedo, que registrou a cena, explicou na manhã desta segunda-feira (31) que eles buscavam alimentação e descanso na região.
“A orla do Rio, incluindo a área costeira de Maricá [Região dos Lagos] e Niterói [Região Metropolitana], é uma área muito importante para as baleias e golfinhos. Eles utilizam a área do Rio para alimentação e descanso. Às vezes, a presença está relacionada à oferta de alimentos”, explicou.
Ainda de acordo com Alexandre, a espécie tem o nome científico de Tursiops truncatus, e pode ser encontrada ao longo de todo o ano no Rio de Janeiro; no entanto, é mais frequente no inverno e na primavera.
De acordo com o coordenador do Projeto Maqua, da Uerj, eles buscam descanso e alimentação. (Foto: Alexandre Azevedo / MAQUA / UERJ / Divulgação)De acordo com o coordenador do Projeto Maqua,
da Uerj, eles buscam descanso e alimentação.
(Foto:Divulgação/Alexandre Azevedo/Maqua/Uerj)
“Mas também temos muitos encontros no verão e no outono. Diferente do boto cinza, que temos na Baía de Guanabara, essas outras espécies têm uma área de vida maior. Então, utilizam a orla do Rio em longos períodos. Às vezes, ficam meses consecutivos porque têm uma área de vida grande. A gente também não entende todo o tamanho da área de vida deles, mas fazemos pesquisa na baía da Ilha Grande e eles também já foram fotografados lá. É um deslocamento de cerca de 150 quilômetros”, completou.
O professor acrescentou que, durante o verão, as baleias vêm ao Rio para se alimentar de peixes de pequenos tamanhos, que também podem ser encontrados na orla.
Exposição
O especialista acrescentou que a exposição "Rio, mar de golfinhos" apresenta as principais espécies de botos, golfinhos e baleias que vivem nas águas do estado.
A exposição, que conta com um rico acervo de imagens, réplicas dos animais e outros materiais, mostra a beleza desse grupo de mamíferos e convida o público a um mergulho por nossos mares. Ainda segundo ele, a exposição "Rio, mar de golfinhos" está aberta diariamente das 9h às 17h, no “Encontro das Águas – Espaço do Ambiente”, na Avenida Borges de Medeiros 1444, Lagoa, também na Zona Sul. A entrada é gratuita.
Segundo Alexandre Azevedo, do Projeto Maqua, eles se deslocam 150 km. (Foto: Alexandre Azevedo / MAQUA / UERJ / Divulgação)Segundo Alexandre Azevedo, do Projeto Maqua, eles se deslocam por 150 km. (Foto:Divulgação/Alexandre Azevedo/Maqua/Uerj)

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