por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Veja a seguir os principais pontos do texto e suas consequências para o usuário comum.
1 - Neutralidade
As exceções à essa regra serão apenas de caráter técnico. Por exemplo, dados de chamadas VoIP podem ter maior prioridade do que dados de texto, já que qualquer atraso em uma chamada com voz é mais prejudicial do que um leve atraso no carregamento de uma página.
2 - Privacidade
3 - Qualidade de serviço
O Marco Civil estabelece que apenas a falta de pagamento pode ser usada como razão para o corte de conexão de um usuário. O texto estabelece ainda que os provedores de acesso devem fornecer informações claras nos contratos, incluindo detalhes sobre proteção de dados pessoais.
4 - Exclusão de conteúdo
A exclusão de conteúdo de sites, blogs e outros serviços poderá ser pedida apenas por meio de ordem judicial. Assim, empresas de conteúdo podem excluir conteúdo caso achem adequado e esteja previsto nos termos de uso do site. Mas, caso a empresa se recuse a excluir alguma foto, texto ou vídeo, o usuário terá que procurar a Justiça.
O texto abre uma exceção para casos de "revenge porn", quando alguém divulga imagens particulares de conteúdo sexual envolvendo outras pessoas. Nesses casos, os provedores serão obrigados a retirar o conteúdo do ar assim que receberem uma notificação da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
5 - Armazenamento de dados
Provedores de acesso e sites terão que guardar informações como IP e horário de navegação de seus usuários por um ano. Essa prática já é adotada por muitas empresas, mas com prazos variados. Por um lado, a medida diminui a privacidade. Mas é importante para auxiliar em investigações criminais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário