Medicamento deveria ser fornecido gratuitamente pelo Estado.
Secretaria da Saúde diz que processo de compra está na PGE.
está em falta (Foto: Michelle Farias/ G1)
Maria Cícera dos Santos Moura é um dos pacientes que ganharam na Justiça o direito ao medicamento, mas está prejudicada com a carência do produto. Ela precisa tomar o remédio durante cinco anos, mas há três meses o tratamento foi prejudicado. A resposta do Estado é sempre a mesma: continua em falta. O filho de Maria Cícera, Kleydson Moura utilizou a ferramenta colaborativa VC no G1 para denunciar o descaso do Estado em relação ao abastecimento da CEAF.
Segundo Moura, além de sofrer com o processo de quimioterapia, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) também enfrentam a falta de remédio na rede pública. Ele conta que a mãe toma o remédio há três anos, mas parou desde que o medicamento deixou de ser fornecido.
Ainda segundo o filho de Maria Cícera Moura, eles não têm condições de comprar o remédio. “Além de eles descumprirem uma ordem judicial, tem a falta de respeito que eles mandam simplesmente esperar. Tenho medo que aconteça algo com minha mãe por uma omissão do estado”, reforça.
A reportagem do G1 esteve no CEAF e, após várias tantativas, os funcionários informaram que só podem passar informações sobre o fornecimento de medicamentos por meio de ordem judicial das 7h30 até 12h30.
A assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde reconhe que os pacientes que precisam desse tipo de medicamento precisam ingressar com uma ação judicial para consegui-lo. Sobre a denúncia de que há três meses o remédio está em falta, a assessoria diz que o processo de compra está na Procuradoria Geral do Estado e que acredita que, com a mudança do gestor, os processos de compra foram prejudicados. A assessoria acredita ainda que até o final desse mês o remédio deve estar disponível novamente da CEAF.
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