MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 5 de outubro de 2013

Lista mostra 25 símbolos característicos do Tocantins


Estado comemora 25 anos de criação no próximo dia 5 de outubro.
Veja um pouco dos costumes, das construções e da natureza do estado.

Do G1 TO

Dunas do Jalapão: deserto no cerrado tocantinense (Foto: Sydney Neto/TV Anhanguera)Dunas do Jalapão: deserto no cerrado tocantinense (Foto: Sydney Neto/TV Anhanguera)
No próximo dia 5 de outubro o Tocantins faz 25 anos. O estado é novo, mas já nasceu com muitas tradições e culturas, além de reunir em seu espaço geográfico belezas naturais encantadoras. Essas tradições, paisagens, construções e pessoas são símbolos que ajudam a identificar o estado. A seguir, uma lista com 25 destes símbolos.
1 – Biscoito Amor Perfeito
O Amor Perfeito é um biscoito de formato peculiar à base de trigo feito em Natividade, uma pequena cidade histórica no sudeste do Tocantins. A receita de família começou a ser vendida na porta de casa e sua fama se espalhou. Atualmente, o Amor Perfeito é vendido em vários estados do Brasil.
A receita atravessa gerações e ficou famosa pelas mãos de tia Naninha, uma senhora de 75 anos que aprendeu a receita com a mãe dela e repassou para os filhos. A fábrica artesanal é comandada por uma das filhas.
2 – Girassol
A grande flor amarela é originária da América do Norte, mas é um dos símbolos oficiais do Tocantins. Ela teria sido instituída como símbolo do estado por ser a flor predileta de José Wilson Siqueira Campos, um dos criadores do estado e atual governador.
As sementes, o óleo e a farinha extraídos da planta, que segue o movimento do sol, tem aproveitamento econômico, mas no Tocantins são mais usados em ornamentação. Nos jardins da praça dos Girassóis, onde fica o Palácio Araguaia, sede do governo do estado, os girassóis estão presentes.
3 – Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Acredita-se que os escravos tenham escondido ouro nas paredes da ruínas da igreja (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)Acredita-se que os escravos tenham escondido
ouro nas paredes da ruínas da igreja
(Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)
Mesmo sendo chamada de ruína, esta igreja é na verdade uma obra inacabada. A construção começou a ser feita no século XVIII pelos escravos que moravam em Natividade, local onde ficam as ruínas. Durante o ciclo do ouro, cerca de 40 mil escravos habitavam a cidade.
Acredita-se que os negros começaram a adorar Nossa Senhora do Rosário por causa de uma aparição de uma imagem da santa em Argel, capital da Argélia. Uma lenda diz que os escravos costumavam enterrar ouro nas paredes dos templos de adoração aos seus deuses como oferendas. A história pode explicar os furos nas paredes das ruínas. 
4 – Jóias de Filigrana
A corrida pelo ouro na região sudeste do Tocantins, na época norte de Goiás, começou no início do século XVIII. De acordo com a Secretaria de Cultura do Tocantins, as minas da região foram responsáveis por 37 % do ouro extraído no Brasil entre 1750 e 1754. A ocupação da região pelos portugueses deixou algumas tradições, entre elas a ourivesaria.
Filigranas são fios finos de metal que quando tecidos formam jóias delicadas e extremamente complexas. O ciclo do ouro se foi, mas o ofício perdurou em Natividade e passou de geração em geração. Atualmente, a profissão de ourives é ensinada na Ourivesaria Mestre Juvenal, um projeto social voltado para a população carente de Natividade. 
5 – Capim Dourado
Conhecido como o ‘ouro do Jalapão’, o capim dourado é uma planta típica da região localizada no leste do Tocantins. Como o nome sugere, as hastes deste capim tem tonalidade dourada que lembram fios de ouro.
A partir de uma técnica oriunda dos índios, as famílias do Jalapão trançam o capim para criar diversas peças artesanais como bijuterias e utensílios de mesa que são vendidos em todo o Brasil e até no exterior.
Os girassóis enfeitam os jardins do Palácio Araguaia, sede do poder administrativo do Tocantins (Foto: Bernardo Gravito/G1)Palácio Araguaia, sede do governo do Tocantins, é
uma das construções na praça dos Girassóis
(Foto: Bernardo Gravito/G1)
6 – Praça dos Girassóis
A praça dos Girassóis fica localizada em Palmas e abriga os poderes executivo, legislativo e judiciário do Tocantins. Com 570 mil metros quadrados, a praça reúne diversos símbolos do Tocantins, como o Palácio Araguaia (sede do poder executivo). Também conta com os monumentos Dezoito do Forte e Súplica dos Pioneiros e o Memorial Coluna Prestes, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
De acordo com o governo estadual, a praça é a segunda maior do mundo, perdendo em área apenas para a praça Merdeka que tem 1 milhão de metros quadrados e fica em Jacarta, capital da Indonésia.
7 – Arara Canindé ou Arara de Barriga Amarela
A Arara-Canindé é um dos símbolos oficiais do Tocantins (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)A Arara-Canindé é um dos símbolos oficiais do
Tocantins (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)
Esta ave é um dos símbolos oficiais do Tocantins. Por causa da sua dieta (coquinhos), ela é encontrada perto de áreas com muito buriti ou muito babaçu. A arara Canindé também pode ser vista nas cidades do Tocantins, perto de reservas ecológicas. Por causa da cor da sua plumagem superior, ela costuma ser confundida com a arara azul.
8 – Babaçu
O babaçu pode ser encontrado em grandes quantidades na região norte do Tocantins, conhecida como Bico do Papagaio. O coco do Babaçu é uma das principais fontes de renda as famílias que vivem na região, por causa do seu valor econômico que é dado com uma infinidade de subprodutos, como óleo, farinha, peças artesanais, sabonetes e cosméticos e até carvão.
A extração do óleo criou uma tradição. Em geral, ele é retirado pelas mulheres, conhecidas como quebradeiras de coco. Enquanto quebram as castanhas com um pedaço de madeira elas entoam canções regionais.
9 – Chambari
Também conhecido como chambaril, o prato é típico no Tocantins. Em todo o estado é possível encontrar os famosos ‘pontos de chambari’, ao longo das rodovias, avenidas, praças e feiras populares. Os apreciadores do prato dizem que ele é um forte energético e ajuda no trabalho pesado.
O chambari é feito com o que os italianos chamam de ‘ossobuco’ (em tradução livre significa osso furado), que é a parte da perna do boi acima da canela e abaixo do joelho, cortada horizontalmente.
O preparo do chambari leva horas e carne é cozida lentamente com temperos. O cheiro e o sabor do prato são bem característicos e costumam agradar a maioria das pessoas que experimentam.

10 – Abacaxi
Um caminhão andando em marcha lenta pelas ruas com um alto-falante fazendo a propaganda do abacaxi, enquanto vendedores oferecem um pedaço da fruta para quem passa. Esta é uma cena muito comum de se ver nas cidades do Tocantins. Em 2012 o Tocantins foi o sétimo produtor de abacaxi pérola do país, alcançando 34 milhões de toneladas, o que equivale a geração de uma renda de R$ 34 milhões de acordo com um levantamento feito pelo IBGE.
A produção de abacaxi é tradicional na região central do estado, principalmente em Miranorte, Rio dos Bois e Miracema do Tocantins. Quem viaja pela região, encontra barracas nas margens das rodovias destinadas exclusivamente à venda do abacaxi produzido nas redondezas. A produção local é vendida no estado e em cidades de Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo.
11 – Gado bovino
A pecuária é uma das principais fontes de renda do Tocantins e, além de atender ao consumo interno, é exportado para outros países, principalmente da Ásia e da Europa. De acordo com um artigo publicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 2008 o Tocantins exportou mais de 17 mil toneladas de carne e outros produtos bovinos, como o couro. Este volume corresponde a cerca de US$ 32 milhões, o que equivale usando cotações atuais, a pouco mais de R$70 milhões.
Segundo a organização O Eco da Amazônia, em 2011 o Tocantins abateu - em nove frigoríficos espalhados pelo estado - uma média de 4110 cabeças por dia.
A Fava de Bolota é muito encontrada em praças e jardins do estado (Foto: Bernardo Gravito/G1)A Fava de Bolota é muito encontrada em praças e
jardins do estado (Foto: Bernardo Gravito/G1)
12 – Fava de Bolota
Esta árvore é tão comum no Tocantins que virou um dos símbolos oficiais do estado. É uma árvore frondosa e de grande porte, podendo chegar a ter 30 metros de altura. Por crescer rapidamente e oferecer sombra, é muito usado em praças e jardins. Em Palmas, elas podem ser vistas nos canteiros das avenidas e na praça dos Girassóis.
O nome pode ter vindo das flores, que chamam bastante atenção pelo formato esférico e pela cor avermelhada, ou dos seus frutos, vagens em formato encaracolado que nascem em cachos e chegam a atingir 20 centímetros de comprimento. A Fava de Bolota floresce entre os meses de agosto e outubro e dá fruto entre os meses de dezembro e março.
13 – Jiquitaia e Súcia (danças)
As danças podem ter tido origem com a ocupação dos escravos na região sudeste do estado durante o período da corrida pelo ouro na região. A súcia também é chamada de suça ou sússia e é uma dança folclórica que ainda está presente nas cidades da região. Em festas como a Folia do Divino, em Monte do Carmo, a dança é uma tradição.
Embalados por tambores e cuícas, homens e mulheres se agitam em danças circulares. A jiquitaia é um dos passos da súcia. Jiquitaia é uma formiga que tem uma picada muito dolorida, também conhecida em outras regiões como ‘lava-pés’ ou ‘formiga de fogo’. Na dança, as pessoas se agitam como se estivessem com o corpo infestado de formigas jiquitaia e tentassem repeli-las.
14 – Rio Tocantins
Quase todo navegável, o rio Tocantins ainda é uma importante rota de comércio do estado (Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)Quase todo navegável, o rio Tocantins ainda é uma
importante rota de comércio do estado
(Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)
O rio Tocantins nasce em Goiás, na região centro-oeste do país, percorre o Tocantins do sul ao norte, atravessa o estado do Pará e desagua perto da ilha de Marajó, no extremo norte do país. São pouco mais de 2400 quilômetros de extensão quase todos navegáveis em função do grande volume de água.
Atravessando tantas regiões, o rio que deu nome o estado foi um dos principais responsáveis pela ocupação do Tocantins. Por ser ainda hoje uma importante rota de comércio, diversas cidades foram se formando às margens do rio que já eram habitadas também por tribos indígenas.
Do rio, as cidades e as tribos puderam se sustentar e suas margens viraram um enorme berço de histórias e tradições culturais.
Araguatins (TO) é uma das cidades nas margens do rio Araguaia (Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)Araguatins (TO) é uma das cidades nas margens
do rio Araguaia (Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)
15 – Rio Araguaia
O Araguaia nasce no sudoeste de Goiás, do outro lado do Brasil e suas águas correm para o norte do Brasil. O rio define as divisas dos estados de Goiás com o Mato Grosso antes de chegar ao Tocantins. Por aqui, o rio delimita toda a divisa oeste do estado, com o Pará antes de encontrar o rio Tocantins no oeste do estado.
A Ilha do Bananal, maior ilha pluvial do mundo fica no sudoeste do estado e é uma importante área de criação de gado bovino e de plantações de arroz. Ainda assim, grande parte da ilha permanece intocada e ela serve de habitat para animais exóticos, além de ser habitada por povos indígenas.
Durante os períodos de estiagem, o nível do Araguaia baixa e seus bancos de areia ficam aparentes, formando praias de água doce. Estas praias são um dos destinos preferidos dos tocantinenses.
16 – Pequi
O pequizeiro é uma árvore típica do cerrado, com casca grossa e troncos retorcidos (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)O pequizeiro é uma árvore típica do cerrado, com
casca grossa e troncos retorcidos
(Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)
O fruto amarelo de cheiro marcante é um dos ingredientes mais tradicionais da culinária goiana e, por consequência, tocantinense. Ele é muito usado em pratos que combinam o fruto com outros ingredientes, como arroz ou frango, mas para comer pequi é preciso cuidado. Seu caroço tem espinhos que machucam a boca caso ele seja mordido.
A época de colheita do pequi se inicia em outubro e dura aproximadamente dois meses. O fruto nasce em uma árvore frondosa que é muito cobiçada pelos comerciantes em função de sua madeira amarela e bastante rígida. A derrubada da árvore é proibida por lei.
17 – Caju
O cajueiro é uma árvore típica do cerrado e no Tocantins seu fruto pode ser encontrado a partir do mês de agosto, quando cai a chamada ‘chuva do caju’. Nesta época, o estado atravessa um período de estiagem que é interrompido por chuvas que duram aproximadamente uma semana. Após a chuva, o período de estiagem é retomado, mas ela é suficiente para amadurecer o fruto que é usado para fazer doces ou comido ‘in natura’.
O sol poente é uma das imagens mais belas do Tocantins (Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)O sol poente é uma das imagens mais belas do
Tocantins (Foto: Sydney Neto/ TV Anhanguera)
18 – Sol
O sol está na bandeira do Tocantins e é um dos principais recursos naturais do estado. A luminosidade no estado tem cerca de 2470 horas por ano, de acordo com o governo do estado. Tanta luz é importante para agricultura e pode acelerar o crescimento de algumas plantas, principalmente de árvores.
Ele também é fundamental para o turismo. Com uma estação de estiagem de aproximadamente seis meses e muitas áreas navegáveis nos rios Araguaia e Tocantins, a prática de esportes náuticos é comum em todo o estado. Além disso, o calor aumenta o movimento nas praias que se formam quando os níveis de água dos rios baixam.
19 – Praias de água doce
O Tocantins tem apenas duas estações bem definidas que duram aproximadamente seis meses cada, uma chuvosa e outra seca. O período seco vai de maio a outubro e é conhecido como ‘verão tocantinense’. Neste período os níveis de água dos rios do Tocantins baixam e os bancos de areia ficam aparentes, formando praias de água doce.
Principalmente nas férias de julho, diversos tocantinenses vão para as margens dos rios para e ficam até um mês instalados em acampamentos. Estes acampamentos são sofisticados e tem gerador de energia elétrica, chuveiros, banheiros químicos e cômodos definidos como se fossem uma casa. As praias mais frequentadas ficam no rio Araguaia.
20 – Balsas
Em Tocantinópolis, a travessia do rio Tocantins é feita de Balsa (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)Em Tocantinópolis, a travessia do rio Tocantins é
feita de balsa
(Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)
O rio Tocantins e o Araguaia atravessam o estado do sul ao norte e por diversas vezes precisam ser cruzados. Com larguras que podem chegar a até oito quilômetros em áreas represadas, nem sempre as ponte que ligam as margens existiram e sua travessia em alguns pontos ainda precisa ser feita de balsa.
É o que acontece entre Miracema do Tocantins e Tocantínia, no centro do estado. As cidades são divididas pelo rio Tocantins e para ir de uma para outra é preciso pegar uma balsa. Para escoar a produção de soja do nordeste do Tocantins é preciso atravessar o rio Tocantins entre os municípios de Barra do Ouro e Filadélfia. Com ainda não existe uma ponte no local, no período de safra, longas filas de carretas se formam para aguardar a travessia.
21 – Pontes
A largura dos rios Tocantins e Araguaia precisam ser vencidas com pontes que desafiam os engenheiros. A maior delas fica sobre o lago na capital Palmas. Denominada de ponte Fernando Henrique Cardoso, ela tem 8 quilômetros de extensão e seu vão principal é preparado para a passagem de barcos de carga.
Ao longo do estado existem outras pontes importantes como as que ligam os municípios de Pedro Afonso e Guaraí, Miracema e Lajeado, Aguiarnópolis e Estreito (MA) e São Miguel do Tocantins e Imperatriz (MA).
22 – Quilombos
A população dos quilombos do Tocantins ainda vive isolada (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)A população dos quilombos do Tocantins ainda
vive isolada (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)
As comunidades quilombolas do Brasil foram reconhecidas em 2004 e no Tocantins existem 15 comunidades. A maioria delas fica na região sudeste do estado.
Durante a corrida pelo ouro no Tocantins, em meados do século XVIII, muitos escravos foram trazidos para região. Acredita-se que somente em Natividade havia cerca de 40 mil escravos trabalhando nas minas de ouro da região. Como aconteceu em todo o país, parte destes escravos fugiam e formavam quilombos em regiões de difícil acesso para não serem encontrados por seus donos.
A escravidão acabou, mas as comunidades continuaram a existir isoladas da sociedade. O isolamento social preservou os costumes e tradições destes povos, mas também trouxe consequência. Por falta de documentos, eles tem acesso difícil aos serviços sociais.
23 – Artefatos indígenas - Bonecas Ritxokô
A cerâmica feita por indígenas do Tocantins, como vasilhas culinárias e câmaras mortuárias são bastante conhecidas, mas as peças derivadas do barro que mais se destacam são as bonecas Ritxokô, feitas pelas índias da etnia Karajá.
As bonequinhas são feitas com barro branco encontrado no fundo dos rios e são usadas para ensinar as meninas da etnia Karajá sobre as lendas e os costumes do seu povo. A maior parte das aldeias da etnia ficam na Ilha do Bananal, na região sudoeste do Tocantins.
A flora do Tocantins tem diversas espécies de palmeiras e coqueiros (Foto: Clóvis Cruvinel/Acervo Pessoal)A flora do Tocantins tem diversas espécies de
palmeiras (Foto: Clóvis Cruvinel/Acervo Pessoal)
24 – Palmeiras e coqueiros
Diversas espécies de palmáceas, árvores que tem o caule longo e retilíneo e folhas em forma de palma na copa, são comuns no Tocantins. Além do babaçu, o estado é abundante em buriti, palmito, coco e palma (planta que dá nome à capital).
25 – Pedra canga
A pedra tem coloração avermelhada, superfície irregular e áspera. Podendo ser encontrada em diversos lugares do estado, a pedra canga ainda hoje é usada na construção de casas, principalmente no interior do estado. A pedra também é usada no paisagismo e na construção de diques. A igreja de Nossa Senhora das Mercês, em Porto Nacional é uma das construções que usam a pedra.
A igreja de Nossa Senhora das Mercês, em Porto Nacional, é feita com pedra canga (Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)A igreja de Nossa Senhora das Mercês, em Porto Nacional, é feita com pedra canga
(Foto: Clóvis Cruvinel/ Acervo pessoal)

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