Sem acordo, greve dos bancários segue por tempo indeterminado.
Clientes reclamam de demora e calculam prejuízos.
É o caso do motorista Adailto Magalhães. Desde o último final de semana ele não consegue sacar dinheiro nos terminais do seu banco e calcula prejuízos com a paralisação dos serviços presenciais. "Domingo estava fora de serviço. Agora estou há mais de uma hora na fila para sacar. E conta vencida não paga no caixa eletrônico. Complicado", reclama o usuário.
A comerciante Poliane Oliveira Feitosa, enquanto segurava seu filho de apenas três meses no colo, não fazia ideia de que horas receberia o auxílio maternidade. "Tô aqui, com filho nos braços, pela segunda vez e, até agora, nada", reclama. No caso dela, a agência bancária disponibilizou serviços prioritários também a idosos e desbloqueio de cartões.
A categoria pede índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e a PLR (três salários base e parcela adicional fixa de R$ 5.553,15). Os trabalhadores querem a valorização dos vales refeição e alimentação (R$ 678) e melhores condições de trabalho.
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