MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mulher de SC usa produto para alisar cabelo e sofre queda dos fios


Após análise da fórmula, foram descobertas duas substâncias nocivas.
Procon vai notificar empresa, revendedores, Anvisa e Ministério Público.

Do G1 SC, com informações da RBS TV

Após comprar e usar um produto para alisar os cabelos, uma mulher de São José, na Grande Florianópolis, acabou sofrendo danos no couro cabeludo e queda dos fios. A embalagem, que vinha até com um DVD explicando os procedimentos para uso, informava que podia ser aplicado em todos os tipos de cabelos e que era dermatologicamente testado (veja o vídeo). Porém, em uma análise da fórmula, foram descobertas duas substâncias nocivas e não reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Estudantes do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) analisaram a fórmula do produto e descobriram as substâncias glyoxyloyl cysteine e glyoxyloyl keratin amino acids. "São tão perigosos quanto formol, causam os mesmos danos e ambos não são reconhecidos pela Anvisa no uso de alisamento", afirmou a coordenadora do curso, Juliana Galas.

A consumidora que sofreu os danos procurou a empresa que fez o produto, o Procon de São José e o juizado de pequenas causas. A empresa respondeu em nota que "irá oferecer toda a assistência necessária à consumidora após averiguar o procedimento e uso do produto". A consumidora deve ir ao Procon na tarde desta segunda-feira (29).

De acordo com a diretora do Procon de Santa Catarina, Elisabete Fernandes, a entidade deve ainda nesta segunda (29) "notificar a empresa para que compareça a Santa Catarina para resolver primeiro a questão dessa consumidora". "Vamos notificar os revendedores de produtos de salão, as empresas e os próprios salões de beleza que não utilizem esse produto até nós termos uma atuação efetiva junto a essa empresa", completou.

A diretora também afirmou que o processo será encaminhado à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, ao Ministério Público e à própria Anvisa, "para verificar porque isso não tem que ter uma autorização da Anvisa, se precisa, se esse produto está clandestino no mercado".

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