MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Em PE, procuradora faz alerta sobre propostas de emprego no exterior


Estado é o terceiro com mais casos de tráfico de pessoas.
Trabalhadores devem ir com passagem de ida e volta e seguro de vida.

Do G1 PE

Nos últimos cinco anos, Pernambuco apareceu como o terceiro estado com mais registros de casos que envolvem o tráfico humano. O Ministério Público do Trabalho (MPT) registra casos em que mulheres recebem propostas para trabalhar no exterior com a promessa de melhorar de vida, e, chegando lá, viram prisioneiras e são obrigadas a se prostituir. Há também casos em que pessoas passam a trabalhar em regime de escravidão, com documentos apreendidos.

A primeira dica dada pelo MPT é, caso a pessoa receba proposta, procurar imediatamente o Ministério do Trabalho, que vai autorizar e realizar a ida sem maiores problemas, através de medidas de segurança. “A migração não é crime. Pode migrar desde que seja de forma protegida [...] O trabalhador tem que ir com passagem de ida e volta, seguro de vida, garantia de médicos e saber tudo que vai encontrar no exterior”, comentou a procuradora do Trabalho, Débora Tito.
Em geral, as vítimas são pessoas que já possuem um histórico de dificuldade na vida pessoal e social. “Essas vitimas são pessoas que já têm histórico de abuso e violência doméstica, IDH menor, que vêm de subempregos. Elas terminam ingenuamente acreditando que vão encontrar uma vida melhor nos Estados Unidos, Europa ou num país árabe. [...] O aliciador trabalha muito bem, mexe com os sonhos das pessoas. A pessoa acaba caindo ilusoriamente nesse sonho”, explicou Débora.

Qualquer proposta recebida deve ser comunicada ao Ministério do Trabalho e Emprego ou no Comitê Pernambucano de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, para o caso ser investigado. “Tráfico de pessoas é crime; se for contra criança e adolescente, a pena é mais grave. Essas pessoas têm que ser presas sim e pagar com o patrimônio. Quem agride nessa forma não agride só o cidadão, agride toda a sociedade”, concluiu Débora Tito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário