MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Cerca de 1.500 alunos ainda estão sem aula após incêndio em escolas


Duas unidades foram incendiadas durante a madrugada de segunda (29).
Bombeiros de Rio Verde, GO, suspeitam que o fogo tenha sido criminoso.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

Cerca de 1.500 alunos ainda estão sem aula após incêndios que atingiram duas escolas em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, na madrugada de segunda-feira (29). O primeiro colégio a ser atingido foi a Escola Municipal Domingos Moni, mas logo em seguida o Corpo de Bombeiros foi notificado de que outro incêndio havia acontecido na Escola Municipal Selva Campos, na região Leste da cidade. De acordo com os bombeiros, nos dois casos, as características do fato eram semelhantes e há a suspeita de que o incêndio possa ter sido criminoso.
O dia foi de muito trabalho na escola Municipal Domingos Moni. Cerca de 15 funcionários da prefeitura retiravam o que sobrou das três salas que foram destruídas. A maior parte do material não pode ser reaproveitada.
Alguns documentos que ainda podem ser recuperados tiveram de ficar ao sol. Arquivos e livros em bom estado foram colocados na sala dos professores. “É uma pena porque prejudica toda a comunidade”, diz a diretora da escola, Maria Alice de Souza.
Enquanto o local era recuperado, os alunos não puderam entrar na escola. As aulas foram suspensas. “Preferia estar estudando. Vai chegando o final do ano e ficar sem estudar é difícil”, lamenta o aluno Leandro Silva Mendonça
Além do incêndio, as salas da diretoria, informática e secretaria foram arrombadas. Dezenas de computadores foram queimados e parte do teto e da estrutura de madeira cedeu.
Outro incêndio
Na mesma noite, a escola Municipal Selva Campos, na região Leste de Rio Verde, também foi invadida e duas salas foram incendiadas. Para evitar que chamas fossem controladas, os vândalos esvaziaram os extintores. O fogo consumiu todos os móveis. Os vizinhos não perceberam nenhuma movimentação durante a madrugada.
“Eu não vi nadinha, não escutei nada e não vi movimento de nada aqui também”, relata a auxiliar de limpeza Sandra Pereira Guimarães.
A perícia esteve no local em busca de pistas dos autores. “Nós já temos vários detalhes das duas situações. Nós permanecemos em segredo para que ao prejudique as investigações, mas nós já temos em cada caso duas linhas de investigação porque tudo indica que se tratam de incêndios criminosos”, explica o delegado Alexandre Câmara.
As duas unidades de ensino não têm sistema de câmeras nem seguranças noturnos. Apenas alarmes, mas que não dispararam na hora da invasão. “Existem as empresas que são responsáveis pela segurança das escolas municipais e aos poucos nós vamos colocar câmeras”, diz a coordenadora da Secretaria Municipal de Educação, Deusdetina Alecrin.
Nas duas escolas, a previsão de retorno das aulas é para esta semana. Em nenhuma delas houve roubo de equipamentos.

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