MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 15 de abril de 2025

Usinas transformam lixo em energia elétrica na PB

 



Parceria Asja, Migratio, CMU Energia e Ecosolo impulsiona sustentabilidade no estado 

Duas usinas de biogás, localizadas em Campina Grande e Guarabira, na Paraíba, transformarão os resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários em energia elétrica. Cada unidade contará com uma potência instalada de 2,5 MW, gerando aproximadamente 42 GWh/ano, o suficiente para atender até 20 mil casas.   O investimento foi de R$ 40 milhões e já há 600 clientes cadastrados para receber a energia.


A energia será fornecida no modelo de geração distribuída (GD), no qual a eletricidade é gerada em unidades conectadas à rede da distribuidora, permitindo que a energia injetada seja compensada na conta dos consumidores participantes. Os consumidores que aderem à GD conseguem reduzir significativamente os custos com a conta de luz.  


Benefícios ambientais e redução de emissões 

Além da economia para os consumidores, as usinas terão um impacto positivo no meio ambiente.  O gás liberado pelo lixo orgânico tem potencial de aquecimento global vinte de oito vezes maior que o dióxido de carbono e será captado e transformado em energia, evitando sua emissão na atmosfera. Com a entrada em operação das plantas de Campina Grande e Guarabira, será evitado anualmente a emissão equivalente a 160 mil toneladas de CO₂.  As instalações processarão o gás gerado a partir de 1,2 toneladas de resíduos sólidos urbanos que todos os dias chegam aos aterros sanitários.  


(Foto: Divulgação)

Parceria entre empresas especializadas 

O projeto é resultado de uma parceria entre a Asja, empresa italiana especializada no desenvolvimento, construção e operação de projetos de energias renováveis, e a Migratio Bioenergia, que atua análise de viabilidade de projetos de produção de biogás, biometano e hidrogênio verde, atuando também com consultoria regulatória e comercial. 

A Ecosolo, por sua vez, é responsável pela gestão de resíduos sólidos, executando as atividades de destinação final e disposição final de rejeitos em aterro sanitário. 


Já a empresa CMU Energia será a responsável pela comercialização da energia gerada a partir do biogás para os consumidores residenciais. 


A usina de Guarabira entrará em operação em abril, enquanto a de Campina Grande está em ajustes finais.


“Já operamos usinas de biogás em outros estados, e esta será a primeira na Paraíba a fornecer energia elétrica para as casas dos paraibanos. Esse avanço representa mais um passo importante para ampliar a matriz energética do estado, tornando-a mais renovável e mais acessível”, afirma Rickard Schafer , diretor da Asja Brasil." 


Expansão da CMU Energia para o Nordeste 

A CMU Energia dará um importante passo na expansão de suas atividades para o Nordeste. “Este projeto não apenas transforma resíduos em energia limpa, mas também coloca a Paraíba na vanguarda das soluções sustentáveis. Com essa iniciativa, vamos trazer economia para o consumidor e vantagens para o meio ambiente”, destacou Walter Fróes, diretor da CMU Energia.   


Créditos de carbono e potencial do biogás no Brasil 

Além da geração de energia, o projeto também prevê a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário, com a meta de emissão de 91 mil títulos por ano em Campina Grande e 69 mil créditos em Guarabira.  


Segundo dados da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), o Brasil possui um potencial de biogás estimado em 84,6 bilhões de m³ por ano, volume suficiente para suprir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica ou substituir 70% do consumo brasileiro de diesel.  

GRANDES NÚMEROS DAS 2 USINAS  


Capacidade instalada: 5,0 MW  

Equivalente ao consumo de: 20 mil famílias  

Resíduos aproveitados: 1,2 toneladas/dia 

Toneladas que deixam de poluir atmosfera: 160 mil toneladas de CO₂ 

Seria preciso plantar 1,12 milhões de árvores por ano para compensar o lançamento de CO₂ 


Contatos da assessoria

LGA Comunicação

Email: tatiana.fernandes@lgacomunicacao.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário