
Manejo e tecnologia ajudam a reduzir custos para o pecuarista e preservar pastagens
No Brasil,
cerca de 60% das pastagens apresentam algum nível de degradação,
comprometendo a produtividade e a rentabilidade da atividade, segundo
dados da Embrapa. Para que as 40% não degradadas mantenham-se produtivas
ao longo do tempo, é essencial adotar boas práticas de manejo, investir
na escolha correta das espécies forrageiras, das suas sementes, e
contar com suporte técnico.
Segundo o
zootecnista Wayron de Castro, técnico na Sementes Oeste Paulista (Soesp
Advanced), a fazenda é como uma empresa, caso não haja uma gestão
eficiente do pasto, a produtividade e a rentabilidade serão diretamente
impactadas. "O pecuarista precisa encarar o pasto como um ativo
essencial, que precisa de manutenção e investimentos constantes",
destaca.
A degradação
precoce da pastagem é um problema recorrente na pecuária brasileira,
levando a quedas na produtividade e aumento dos custos de recuperação. O
primeiro sinal de alerta para a degradação é o aparecimento de plantas
daninhas. "Quando o solo começa a receber mais incidência de luz, as
invasoras germinam e se proliferam rapidamente. Isso indica que a
fertilidade do solo não está adequada e que é preciso agir antes que a
situação piore", endossa o especialista.
A perda de vigor do pasto também está relacionada a:
-
Falta de adubação e correção do solo,
-
Manejo incorreto da lotação animal,
-
Fatores climáticos, como chuvas irregulares e temperaturas extremas,
-
Compactação do solo causada pelo excesso de lotação animal, que pode prejudicar a absorção de água e nutrientes, dificultando a regeneração da vegetação,
-
Escolha inadequada da espécie forrageira.
Sobre o último item, existem capins mais rústicos, como Brachiaria decumbens, Brachiaria dictyoneura e Andropogon,
indicados para solos de baixa fertilidade. Já produtores que investem
na correção das áreas podem optar por espécies de maior produtividade,
como Panicum BRS Zuri e Mombaça. "No entanto, é essencial avaliar o nível tecnológico da propriedade para evitar perdas", cita Castro.
Boas práticas para aumentar a longevidade
O zootecnista
explica que a adoção de boas práticas de manejo é fundamental para
prolongar a vida útil do pasto, e elenca as estratégias mais
recomendadas:
-
Manejo adequado da lotação animal: evitar o superpastejo, que enfraquece o capim e favorece o surgimento de erosão e plantas invasoras.
-
Adubação e correção do solo: aplicar calcário e fertilizantes periodicamente para manter a fertilidade e a capacidade de produção da pastagem. "O solo precisa de reposição de nutrientes para que o pasto mantenha sua produtividade ao longo dos anos", ressalta o técnico.
-
Rotacionamento da pastagem: alternar as áreas de pastejo, permitindo que o pasto se recupere antes de ser novamente utilizado. Esse manejo evita a compactação excessiva do solo e melhora a cobertura vegetal.
-
Uso de tecnologia: drones, sensores de solo e softwares de monitoramento ajudam a mapear a qualidade da pastagem e a identificar problemas com antecedência. "Hoje, o uso de tecnologia no monitoramento de pastagens tem crescido significativamente. Drones e softwares permitem um controle mais eficiente, ajudando a reduzir perdas e aumentar a produtividade", afirma Castro.
-
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): essa técnica alia o cultivo de grãos, o pastoreio do gado e o plantio de árvores em um mesmo sistema produtivo. A ILPF melhora a qualidade do solo, reduz a necessidade de insumos químicos e torna a produção mais sustentável.
Perspectivas para o futuro
Apesar dos
avanços tecnológicos, o profissional da Soesp alerta que o maior desafio
da pecuária ainda é fazer o básico bem feito. "Muitos investem em
soluções inovadoras, mas esquecem do essencial: um manejo adequado e a
correta adubação do solo", destaca.
No futuro, a
tendência é que novas práticas sustentáveis, como a ILPF, se consolidem
como alternativas viáveis para aumentar a longevidade das pastagens.
Além disso, a capacitação da mão de obra e o acompanhamento técnico
qualificado seguirão sendo essenciais para garantir maior rentabilidade
ao pecuarista.
"A
capacitação da equipe é importante para o sucesso. Não adianta o
produtor adotar técnicas avançadas se a sua equipe não estiver alinhada
com as boas práticas de manejo", ressalta Castro.
Outra
tendência no setor é o aprimoramento das variedades forrageiras. Com o
avanço da pesquisa genética, novas cultivares de capins mais produtivos e
resistentes a pragas e mudanças climáticas estão sendo desenvolvidos.
Isso pode trazer maior estabilidade para os pecuaristas, reduzindo
perdas e aumentando a eficiência no campo.
Por fim, o
acompanhamento técnico seguirá sendo um fator decisivo para evitar erros
e desperdícios. "Contar com acompanhamento técnico de confiança e
insumo de qualidade, evita desperdícios e reduz o risco de prejuízo",
conclui o profissional.
Sobre –
A Sementes Oeste Paulista está sediada em Presidente Prudente (SP) e
desde 1985 produz, beneficia, comercializa e desenvolve novas
tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono.
A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o
mercado de sementes de pastagem, hoje presente em mais de 20 países o
tratamento tem diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos
pastos, e se adequa perfeitamente ao sistema de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Siga @sementesoesp no Instagram.
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Kassiana Bonissoni
Gerente de atendimento
kassiana.ruralpress@gmail.com
(19) 98320-0286

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