MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de janeiro de 2023

Ao demitir o comandante do Exército, Lula pode ter cometido uma tremenda mancada

 



Arruda foi demitido após pedir que todos apoiassem Lula

Marcelo Godoy
Estadão

Quatro dias antes de ser demitido do comando do Exército pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general Julio César de Arruda defendeu o reconhecimento do resultado das urnas como peça fundamental para a democracia.

Disse ainda que tinha certeza de que estavam mantidos a coesão, a disciplina e os valores da Força Terrestre, ameaçados por extremistas. O discurso foi feito em uma reunião com todos os oficiais generais, na quarta-feira passada. Ela foi por videoconferência.

VIDEOCONFERÊNCIA – Os generais receberam o convite para a reunião por videoconferência na sexta-feira anterior, dia 13. Era a primeira vez que o comandante se manifestava após os ataques à sede dos três Poderes, ocorrida no dia 8, em Brasília.

Foi depois desta reunião da quarta-feira, que o comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, fez seu discurso com a tropa formada no quartel general do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo.

Na fala, ele defendeu publicamente o reconhecimento do resultado das urnas.

DISSE O NOVO COMANDANTE – “Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna”, disse o então chefe do Comando Militar do Sudeste.

Ribeiro Paiva foi anunciado como novo comandante do Exército neste sábado, 21, substituindo o general Almeida. A única diferença entre o discurso de Tomás e o de Arruda, segundo testemunhas, é que o de Tomás foi feito em público e, depois, divulgado no canal do YouTube do CMSE, enquanto o do general Arruda permaneceu reservado.

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