A degradação do meio ambiente é uma das principais preocupações da comunidade internacional com relação ao País.
Foto: Sérgio Lima/Poder 360
Por Iander Porcella
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, voltou a atacar países que criticam o desmatamento da Amazônia e os acusou de terem interesse em recursos do Brasil. No Twitter, o chefe do Executivo disse ontem que a soberania está "acima de tudo" e que a floresta amazônica "é dos brasileiros". A degradação do meio ambiente é uma das principais preocupações da comunidade internacional com relação ao País.
"Nenhum desses que nos atacam possui autoridade para fazê-lo. Se queriam uma linda floresta para chamar de sua, que tivessem preservado as de seu próprio país. A Amazônia é e sempre será dos brasileiros. Nossa soberania está acima de tudo e com a vida nós sempre a protegeremos!", escreveu Bolsonaro, na rede social
Na segunda-feira, dia 22, questionado sobre o assunto em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Bolsonaro já havia chamado de "mentira" a visão de que o Brasil destrói florestas. Na ocasião, citou incêndios florestais na França e no Estado americano da Califórnia para se defender. Também disse que a União Europeia quer acelerar o acordo de livre comércio com o Mercosul, travado principalmente por causa do desmatamento na Amazônia.
Ontem, o presidente afirmou que o Brasil faz sua parte e continuará fazendo. "Ingenuidade crer que países que destruíram praticamente toda sua área verde atacam o Brasil, que é referência em energia limpa e preservação, porque se preocupam com meio ambiente", escreveu o chefe do Executivo. "O silêncio sobre problemas em seus próprios quintais mostra que o interesse é em nossos recursos", emendou.
O presidente também sugeriu ontem que os países façam o que puderem para "salvar o pouco que resta do que já destruíram" de florestas, em vez de criticarem o Brasil. Segundo Bolsonaro, o País tem mais de 60% de sua vegetação nativa e mais de 80% de seus biomas preservados, além da matriz energética mais limpa do G-20.
Fonte: Agência Estado
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