Local fica em fazenda e tem 22 mil frangos em cada um dos oito galpões.
Coelba alega que tempo de interrupção da energia não causaria mortes.
"Esses galpões precisam de equipamento como nebulizadores e ventiladores. Nós fizemos três protocolos na Coelba [Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia]. Morreram no dia uns 6 mil frangos, mas vários ficaram debilitados e hoje já são 11 mil frangos mortos", afirma. Segundo ele, o contato foi feito com a Coelba pouco antes das 9h, mas a equipe chegou ao local no meio da tarde. Ribeiro afirma que, pela urgência, um encarregado conseguiu achar um eletricista na região, que conseguiu colocar uma caneleta no lugar e restabelecer a energia.
mil frangos em São Gonçalo dos Campos
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coelba informou que recebeu duas reclamações de falta de energia. Segundo a gestora de atendimento a clientes da Coelba em Feira de Santana, Adriana Tenório, a informação passada pela granja sobre o período da interrupção, que teria sido duas horas pela manhã e mais duas horas pela tarde, seria insuficiente para provocar mortes dos frangos.
A Coelba nega demora no atendimento, detalhando que a reclamação chegou às 10h53 pela manhã e que às 12h15 a equipe esteve ao local e restabeleceu a energia. Em seguida, afirma que recebeu outra ligação às 13h30 e que os técnicos retornaram ao local às 16h02, quando a energia já tinha sido retomada em decorrência do serviço de um eletricista.
No entanto, o técnico Jair Ribeiro afirma que, no período da manhã, a concessionária de energia não chegou a ir na granja e restabeleceu o fornecimento de duas fases à distância, pelo centro de distribuição. Acrescenta ainda que a granja só funciona se as três fases de energia estiverem em funcionamento, o que só foi possível à tarde.
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