MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 8 de novembro de 2014

Governo alega defasagem de preços em obras paradas do PAC, no Amapá


Obras abrangem construções de dois conjuntos habitacionais em Macapá.
Governo informou que obras deverão migrar para Minha Casa Minha Vida.

Abinoan Santiago Do G1 AP
Conjunto habitacional do Congós está paralisado desde janeiro, segundo trabalhadores (Foto: Abinoan Santiago/G1)Conjunto habitacional do Congós está paralisado
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
As obras paralisadas dos conjuntos habitacionais do Congós e Araxá, ambos na Zona Sul de Macapá, poderão fazer parte do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Atualmente elas são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A medida, segundo o governo amapaense, é para atrair empresas para retomar as construções. As responsáveis pelo serviço abandonaram as obras sob alegação de defasagem de preços. Os recursos foram destinados em 2007, mas as obras iniciaram a partir de 2011, o que gerou incapacidade financeira de terminar as unidades habitacionais.
Obra de construção do conjunto habitacional Aturiá está atrasada (Foto: Abinoan Santiago/G1)Construção do conjunto habitacional do Araxá
também está atrasada (Foto: Abinoan Santiago/G1)
O governo do Amapá também informou que outra alternativa de retomar as obras é diminuir o número de apartamentos construídos em ambos os conjuntos.
“Os recursos foram destinados em 2007. Quando assumimos a gestão os valores estavam defasados. Conseguimos construir até o recurso previsto e as empresas alegaram inviabilidade na continuação. Estamos dialogando com o Ministério das Cidades para tentar migrar os conjuntos ao Minha Casa Minha Vida ou reduzir a meta de apartamentos construídos”, explicou o governador Camilo Capiberibe, sem dar previsão de retomada dos serviços.
Obras
O conjunto habitacional do Araxá foi lançado em 5 de agosto de 2011, com previsão de ser entregue no primeiro semestre de 2013. O empreendimento prevê a construção de 512 apartamentos, que beneficiarão moradores do bairro Aturiá, prejudicados com a erosão causada pelo Rio Amazonas, na orla do mesmo bairro.
A construção das unidades habitacionais do Congós também iniciou em 2011 depois que irregularidades foram encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2008. A obra está orçada em R$ 19,4 milhões para construção de 397 unidades, sendo 320 apartamentos e 77 casas.

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