Feira de Economia Solidária ocorre durante o Fórum Pan-Amazônico.
Comercialização de peças acontece ao lado do Teatro das Bacabeiras.
uma década (Foto: Dyepeson Martins/G1)
"Sustento a minha família com o dinheiro que ganho na venda do meu artesanato. Aprendi tudo em um curso aqui em Macapá, mas os meus pais sempre trabalharam com essa arte", disse a artesã, segurando, com orgulho, uma bailarina esculpida em madeira típica da região Norte. "Minha peça predileta é essa. Quando vender acho que até vou ficar triste", brincou.
Bacabeiras (Foto: Dyepeson Martins/G1)
"Só uso joias que não destroem o meio ambiente. Estas que estão sendo vendidas na feira são oriundas de materiais reaproveitados na natureza. Sem contar com a beleza, fico fascinada com essas peças que não geram passivo ambiental", reforçou.
Ao todo, 580 empreendedores individuais estão cadastrados no projeto. Uma das coordenadoras da feira, Somália Queiroz, ressaltou que a ação é desenvolvida pelo menos uma vez no ano, quando são convidados artesãos de todos os municípios amapaenses.
"Há muito mais empreendedores a serem mapeados com o apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária. Aproveitamos todos os tipos de ações para realizarmos a feira. Desta vez, no fórum Pan-Amazônico tivemos uma nova chance de expor e comercializar essas peças", frisou.
Pan-Amazônico
O fórum surgiu com o objetivo de propor políticas destinadas aos povos que habitam a floresta. As atividades acontecem simultaneamente em diferentes pontos da capital. Seis eixos temáticos estão sendo discutidos em debates e palestras. Ao fim do evento será formulada uma "carta de princípios" com todas as propostas e reivindicações dos participantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário