Grupo ameaça radicalizar e queimar mais veículos.
Empresa diz que cumpre obrigações e negocia com manifestantes.
(Foto: Glaydson Castro / TV Liberal)
Outro grupo de manifestantes, que ocupava a estrada vicinal conhecida como Travessão 27, que dá acesso ao Sítio Pimental, um dos principais canteiros de obras da usina, liberou o tráfego de veículos após quatro dias de bloqueio. Segundo a Norte, os índios deixaram o local após negociação com a Casa de Governo de Altamira e representantes da empresa.
Entenda o caso
Comunidades tradicionais da Amazônia protestam contra a construção da usina desde a noite de 22 de maio, quando um grupo composto por quatro etnias fechou a rodovia Transamazônica. Eles exigem que a Norte Energia tenha mais agilidade no cumprimento do Plano Básico Ambiental, que compensa os índios com diversas obras de infraestrutura. De acordo com a Norte, o plano está sendo seguido e as comunidades estão sendo atendidas - a empresa alega, inclusive, que as terras indígenas não serão alagadas pela construção da barragem.
No domingo (25), três índios ficaram feridos após tentativa de ocupação em um dos canteiros de obras, e denunciaram que foram agredidos por homens da Força Nacional. Após a liberação da rodovia na última terça-feira (27), os índios queimaram um ônibus da empresa. A Norte energia informou que a empresa assinou com a funai o termo de compromisso do projeto básico ambiental-componente indígena. O documento, de acordo com a empresa, firma acordo para a realização de ações que beneficiam 11 aldeias da região.
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