Protesto mobilizou 190 policiais e atraiu 150 pessoas, segundo a polícia.
Manifestantes tentaram alcançar Estádio Nacional, mas PM impediu.
Durante a passeata, aproximadamente 150 pessoas interromperam o trânsito de quatro das seis faixas da pista sentido Rodoviária do Eixo Monumental. O ato foi convocado pela rede social Facebook – 8 mil pessoas tinham confirmado presença.
Néri / G1)
A Polícia Militar deslocou 190 homens para acompanhar o protesto, dos quais 70 no Museu da República, ponto de encontro do grupo, 62 no trânsito e 58 na Rodoviária do Plano Piloto.
O grupo partiu do Museu da República em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha, uma das sedes de jogos da Copa. Ao chegar ao estacionamento do estádio, os ativistas se depararam com um cordão de isolamento da Polícia Militar. Por isso, decidiram voltar e passaram a se dirigir à Rodoviária do Plano Piloto, onde concentraram o ato de protesto.
Com faixas e cartazes, os manifestantes pediam mais dinheiro para saúde e educação e gritavam palavras de ordem como: "Quero ver professor com o salário do Neymar" e "Ei, Dilma, na Copa vai ter briga".
O protesto foi o segundo em Brasília nesta semana contra a Copa do Mundo. Na terça, cerca de 2,5 mil pessoas participaram de um ato, que também reuniu indígenas e familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que desapareceu após uma abordagem policial e depois foi encontrado morto.
A manifestação de terça-feira terminou em confronto. A Polícia Militar usou gás lacrimogêneo para dispersar o grupo. Um cabo da cavalaria chegou a ser atingido por uma flecha.
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