Timóteo Aydos tem doença rara e precisa de transplante de médula.
Neste sábado, Hemosul teve que dispensar voluntários para doação.
(Foto: Reprodução/TV Morena)
Em uma semana de campanha entre amigos e pelas redes sociais, quase três mil pessoas preencheram o cadastro nacional com a intenção de se tornarem doadores de médula óssea.
Neste sábado (29) pela manhã, em outro desdobramento deste trabalho, ocorreu uma mobilização em uma igreja evangélica na região norte de Campo Grande, para fazer o cadastramento de doadores de médula na capital.
médula (Foto: Reprodução/TV Morena)
Conforme o Hemosul, todas as 650 fichas de cadastramento de doadores que foram levadas para a ação foram distribuídas em menos de duas horas. Pelo menos 400 voluntários foram dispensados e orientados a procurar os hospitais onde os técnicos do hemocentro estão atendendo, com a Santa Casa e o Hospital Regional, por exemplo, para se cadastrarem.
Cadastramento
Segundo o Hemosul, para participar da campanha é necessário somente doar um pouco de sangue. Depois que é feita a coleta, o voluntário é incluído no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Médula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer.
Os dados genéticos são cruzados com os de pacientes de todo o país e exames vão constatar se existe compatibilidade para fazer o transplante.
Segundo a família, o pequeno Timóteo Aydos sofre de linfo-histiocitose hemofagocítica, que de acordo com o médico oncologista Marcelo Santos de Souza, ocorre quando estruturas de defesa do organismo combatem as células do sangue, causando “um processo inflamatório exacerbado”.
A doença provoca febre, aumento do fígado, do baço e prejudica o funcionamento dos rins. Afeta principalmente criança de até sete anos e em 2/3 dos casos os sintomas aparecem nos três primeiros meses de vida.
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