Grande Florianópolis possui 17 empresas de games e 200 pessoas trabalhando no setor
Hoplon, de Florianópolis, desenvolveu três games em oito anos de atuação
Foto:
Daniel Conzi / Agencia RBS
Jacson Almeida
Quem gosta de jogar pela internet ou pelo celular nem sempre conhece
quem está por trás da criação dos games. Programadores, artistas,
designers e outros profissionais transformam estruturas complexas -
formadas por números e códigos - em entretenimento. Em Santa Catarina,
empresas estão de olho neste mercado que não para de crescer.
Na Grande Florianópolis, segundo o diretor da Vertical Games da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate), Dennis Kerr Coelho, há cerca de 17 empresas de jogos e mais de 200 pessoas trabalhando na área. A maioria das marcas vende para fora do Estado e exporta.
Uma das maiores desenvolvedoras de games de SC, a Hoplon vê com otimismo o futuro. Com oito anos, ela já criou os títulos Taikodom MMO (para PCs), Minhokarts (para Facebook) e Heavy Metal Machines (para PCs) e agora planeja avançar no exterior e na plataforma mobile - tablets e smartphones. Além disso, desenvolve um novo jogo, mas ainda não divulga o projeto. Tanto trabalho exige da empresa uma equipe de 45 funcionários.
— O mercado brasileiro está pequeno comparado com o mercado internacional. Os estudos mostram que o número de smartphones que o Brasil possui ainda é muito pequeno na comparação com outros países. Mas está melhorando — diz o produtor de games da Hoplon, Gabriel Oliveira.
Segundo estimativa da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), a previsão é de que as empresas brasileiras cresçam cerca de 13,5% nos próximos cinco anos. Tudo isso porque o mundo dos conectados pelas redes sociais usando como plataformas os tablets e os smartphones não para de crescer.
No Brasil há cerca de 220 empresas desenvolvendo esse tipo de entretenimento.
— Muita gente está aprendendo a usar smartphone e ainda não tem costume de baixar e jogar. Esse pessoal vai se tornar um público consumidor de games — avalia Santiago Viertel, diretor comercial da Céu Games, desenvolvedora de jogos digitais com sede em Joinville.
Um dos desafios para impulsionar a produção de games no Brasil é aumentar a mão de obra qualificada. A boa notícia é que nos últimos anos surgiram novas opções de formação na área. Segundo a Abragames, existem 45 cursos no país com aplicação aos games. As capacitações são voltadas a administradores, designers de jogos, programadores e animadores. No Estado, uma das opções é o tecnólogo em jogos digitais oferecido pela Universidade do Vale do Itajaí. Há também o curso de pós graduação na área de games do Senac.
Para se manter no jogo
Para uma empresa de games dar certo não basta apenas desenvolver um bom produto. Tem que estar antenada às necessidades e às mudanças de comportamento dos usuários.
A indústria dos games, assim como outras do ramo de tecnologia, muda e exige dos investidores uma adaptação rápida.
— Sempre precisamos nos atualizar — diz Gabriel Oliveira, produtor da Hoplon.
Em segundo, mas não menos importante, deve focar no público que se quer atingir. Caio Lopez, presidente da Cat Nigiri, de Florianópolis, pensa em produzir jogos com baixo custo e muita rapidez e depois ir atualizando e melhorando os títulos. Ele produz games para os sistemas Android e iOS.
O primeiro jogo da empresa teve 50 mil downloads e foi feito com pouco dinheiro.
Recém-chegado nos ringues de batalha do mundo digital, Cleber Lopes da Silva resolveu partir para golpes diferentes. Desenvolvedor da Flipflop Games, consolidada desde o início do ano na Capital, ele teve o primeiro game aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura — Lei Rouanet. O Game Comix está em desenvolvimento e deve chegar às telas no final do ano.
O projeto da Flipflop reúne tecnologia, entretenimento e cultura para atrair jogadores.
Os jogos
Dream Swim
Foto: Cat Nigiri, Divulgação
O game de ação da empresa Cat Nigiri exige habilidades de precisão para o jogador entrar em uma jornada de tirar o fôlego. O desafio é viajar longe na imaginação e conhecer uma multidão de criaturas engraçadas e estranhas. O personagen, uma espécie de peixe, é movimentado com os polegares sobre duas teclas na tela - ele vai para frente e para trás. Segundo os desenvolvedores, é extremamente fácil de aprender, mas difícil de dominar. O título pode ser baixado para os dispositivos pelo Google Play.
Heavy Metal MachinesFoto: Hoplon, Divulgação
Do gênero action moba (multiplayer online battle arena), o game ganhou no ano passado o prêmio de melhor jogo brasileiro ao participar da feira Brasil Game Show - considerada a maior de jogos do país e da América Latina. O título da Hoplon traz pilotos de carros combatendo entre si em uma arena. O jogador controla um dos seis veículos que estão na batalha. O personagem é movido pelas teclas "w", "a", "s" e "d", o que dá uma jogabilidade muito mais rápida e dinâmica. O percurso tem rampas, desfiladeiros e pistas para correr. Cada personagem tem um design único, o que significa a formação de inúmeros combos de ataque.
Game Comix
Foto: Flipflop, Divulgação
Programado para rodar na web, mas com previsão de ir para a plataforma mobile - tablets e celulares -, o jogo da Flipflop Games mostra um garoto com a missão de resgatar as cores do mundo, que está em tons de cinza. O protagonista descobre que as cores foram raptadas e precisa recuperá-las de um vilão. A proposta é misturar elementos de jogos online com quadrinhos. Ainda está em fase de desenvolvimento.
Na Grande Florianópolis, segundo o diretor da Vertical Games da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate), Dennis Kerr Coelho, há cerca de 17 empresas de jogos e mais de 200 pessoas trabalhando na área. A maioria das marcas vende para fora do Estado e exporta.
Uma das maiores desenvolvedoras de games de SC, a Hoplon vê com otimismo o futuro. Com oito anos, ela já criou os títulos Taikodom MMO (para PCs), Minhokarts (para Facebook) e Heavy Metal Machines (para PCs) e agora planeja avançar no exterior e na plataforma mobile - tablets e smartphones. Além disso, desenvolve um novo jogo, mas ainda não divulga o projeto. Tanto trabalho exige da empresa uma equipe de 45 funcionários.
— O mercado brasileiro está pequeno comparado com o mercado internacional. Os estudos mostram que o número de smartphones que o Brasil possui ainda é muito pequeno na comparação com outros países. Mas está melhorando — diz o produtor de games da Hoplon, Gabriel Oliveira.
Segundo estimativa da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), a previsão é de que as empresas brasileiras cresçam cerca de 13,5% nos próximos cinco anos. Tudo isso porque o mundo dos conectados pelas redes sociais usando como plataformas os tablets e os smartphones não para de crescer.
No Brasil há cerca de 220 empresas desenvolvendo esse tipo de entretenimento.
— Muita gente está aprendendo a usar smartphone e ainda não tem costume de baixar e jogar. Esse pessoal vai se tornar um público consumidor de games — avalia Santiago Viertel, diretor comercial da Céu Games, desenvolvedora de jogos digitais com sede em Joinville.
Um dos desafios para impulsionar a produção de games no Brasil é aumentar a mão de obra qualificada. A boa notícia é que nos últimos anos surgiram novas opções de formação na área. Segundo a Abragames, existem 45 cursos no país com aplicação aos games. As capacitações são voltadas a administradores, designers de jogos, programadores e animadores. No Estado, uma das opções é o tecnólogo em jogos digitais oferecido pela Universidade do Vale do Itajaí. Há também o curso de pós graduação na área de games do Senac.
Para se manter no jogo
Para uma empresa de games dar certo não basta apenas desenvolver um bom produto. Tem que estar antenada às necessidades e às mudanças de comportamento dos usuários.
A indústria dos games, assim como outras do ramo de tecnologia, muda e exige dos investidores uma adaptação rápida.
— Sempre precisamos nos atualizar — diz Gabriel Oliveira, produtor da Hoplon.
Em segundo, mas não menos importante, deve focar no público que se quer atingir. Caio Lopez, presidente da Cat Nigiri, de Florianópolis, pensa em produzir jogos com baixo custo e muita rapidez e depois ir atualizando e melhorando os títulos. Ele produz games para os sistemas Android e iOS.
O primeiro jogo da empresa teve 50 mil downloads e foi feito com pouco dinheiro.
Recém-chegado nos ringues de batalha do mundo digital, Cleber Lopes da Silva resolveu partir para golpes diferentes. Desenvolvedor da Flipflop Games, consolidada desde o início do ano na Capital, ele teve o primeiro game aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura — Lei Rouanet. O Game Comix está em desenvolvimento e deve chegar às telas no final do ano.
O projeto da Flipflop reúne tecnologia, entretenimento e cultura para atrair jogadores.
Os jogos
Dream Swim
Foto: Cat Nigiri, Divulgação
O game de ação da empresa Cat Nigiri exige habilidades de precisão para o jogador entrar em uma jornada de tirar o fôlego. O desafio é viajar longe na imaginação e conhecer uma multidão de criaturas engraçadas e estranhas. O personagen, uma espécie de peixe, é movimentado com os polegares sobre duas teclas na tela - ele vai para frente e para trás. Segundo os desenvolvedores, é extremamente fácil de aprender, mas difícil de dominar. O título pode ser baixado para os dispositivos pelo Google Play.
Heavy Metal MachinesFoto: Hoplon, Divulgação
Do gênero action moba (multiplayer online battle arena), o game ganhou no ano passado o prêmio de melhor jogo brasileiro ao participar da feira Brasil Game Show - considerada a maior de jogos do país e da América Latina. O título da Hoplon traz pilotos de carros combatendo entre si em uma arena. O jogador controla um dos seis veículos que estão na batalha. O personagem é movido pelas teclas "w", "a", "s" e "d", o que dá uma jogabilidade muito mais rápida e dinâmica. O percurso tem rampas, desfiladeiros e pistas para correr. Cada personagem tem um design único, o que significa a formação de inúmeros combos de ataque.
Game Comix
Foto: Flipflop, Divulgação
Programado para rodar na web, mas com previsão de ir para a plataforma mobile - tablets e celulares -, o jogo da Flipflop Games mostra um garoto com a missão de resgatar as cores do mundo, que está em tons de cinza. O protagonista descobre que as cores foram raptadas e precisa recuperá-las de um vilão. A proposta é misturar elementos de jogos online com quadrinhos. Ainda está em fase de desenvolvimento.
DIÁRIO CATARINENSE
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