MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de setembro de 2013

Manifestantes fazem 'Grito dos Excluídos' na Zona Leste de Manaus

Manifestantes criticam a violência contra os jovens no Brasil.
Ato aconteceu simultaneamente em outras cidades do país.

Girlene Medeiros Do G1 AM
Cerca de mil pessoas participaram neste sábado (7), feriado da Independência, da 19ª Edição do Grito dos Excluídos, em Manaus (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Cerca de mil pessoas participaram neste sábado (7), feriado da Independência (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Com o tema "Juventude que ousa lutar constrói o projeto Popular", cerca de mil pessoas participaram neste sábado (7), feriado da Independência, da 19ª Edição do Grito dos Excluídos, em Manaus. O ato aconteceu simultaneamente em outras cidades do país. Na capital do Amazonas, o evento percorreu ruas da Zona Leste da cidade. Os manifestantes criticam a violência contra os jovens no Brasil.
A concentração foi em frente a um centro comercial localizado na Avenida Grande Circular. De lá, os fiéis fizeram uma caminhada com cartazes e pedindo menos violência. O grupo é coordenado pela Arquidiocese de Manaus.
Manifestantes percorreram avenida da Zona Leste de Manaus (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Manifestantes percorreram avenida da Zona Leste de Manaus (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
O ato teve início às 16h30 com uma procissão. Os manifestantes seguiram pela Avenida, fazendo paradas em postos estratégicos como, delegacia, postos de saúde e escolas para chamar a atenção por melhorias dos serviços públicos à população. Eles caminharam até a Bola do Produtor, também Zona Leste.
O padre Alcimar Araújo, coordenador de pastoral da Arquidiocese, criticou os casos de violência envolvendo jovens em Manaus. "Estamos promovendo esse momento para que tenhamos um mundo com mais dignidade para os jovens. É preciso que seja reduzido o índice de criminalidade. No dia 7 de setembro, as pessoas dizem que estamos celebrando a independência do Brasil, mas que independência é essa que exclui os jovens e as classes menos favorecidas? Queremos dizer não a esse estado que exclui", disse.
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Padre Reginaldo Cordeiro, Sandra e irmã Magda durante a passeada (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Padre Reginaldo Cordeiro, Sandra e irmã Magda
durante a passeada (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Também presente no movimento, o padre Reginaldo Cordeiro, da etnia Arapaso, defendeu a luta e o envolvimento da população na causa. "Temos que reivindicar dignidade para a juventude a partir do momento que cada um dá a sua contribuição, nós estamos lutando por um mundo com menos violência e menos desrespeito", afirmou.
Para a cuidadora de idosos Valcylene de Oliveira Souza, 49 anos, a sociedade precisa se mobilizar para defender a vida dos jovens e pedir melhorias nos serviços públicos. Ela cobrou políticas inclusivas no estado. "Estamos aqui para pedir aos políticos que isso mude. Não queremos os nossos jovens e idosos jogados como se não tivessem por quem clamar. Não somos mais analfabetos políticos", declarou. "Estou gritando por justiça para os jovens. Faltam políticas públicas onde a vida dos menores sejam respeitadas", acrescentou a irmã Magda Marcelino, da Congregação Filhas de Maria Auxiliadora.

"Participo do grito porque, hoje em dias, muitos jovens são abusados. Acredito que situação pode melhorar", declarou a estudante Sandra Andrade, de 25 anos.

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