Havia expectativa de passeata no Centro da cidade, o que não ocorreu.
Ato criticou prisão de produtor cultural e pediu melhoras na política.
Manifestantes se reuniram em ato na Praça do Rádio Clube. (Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)
Um grupo de pelo menos 50 pessoas se reuniu neste sábado (7) na praça do Rádio Clube no Centro de Campo Grande.
Havia a expectativa de que os manifestantes saíssem em passeata,
segundo informações da Agência Municipal de Transporte e Trânsito
(Agetran), o que não ocorreu. Com isso, não houve interdição de ruas na
região.A concentração do protesto, parte do Ato Nacional 7 de Setembro, começou por volta das 15h (de MS). A maioria do público era formada por jovens. Eles escreveram nas calçadas da praça frases de ordem e estenderam faixas. À noite, por volta das 19h, eles decidiram deixar o local e encerrar o protesto.
Na praça, o grupo levou uma jaula com cabo de vassouras para simular a prisão de Eduardo. Vários manifestantes se revezaram dentro do lugar, que tinha diversos livros. Segundo Priscila Anzoategui, 32 anos, o objetivo do ato é arrecadar livros para levar até Miranda.
Grupo protestou contra prisão de produtor cultural.
(Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)
“Dudu é um cidadão idôneo. Os livros que estamos arrecadando são para
levar para ele organizar uma biblioteca no Centro de Triagem. A prisão
dele foi ilegal e houve um flagrante forjado”, disse ao G1, mencionando os papelotes de cocaína e a porção de maconha, encontrados na mochila do produtor cultural no dia da prisão.(Foto: Lucas Lourenço/G1 MS)
A jaula também serviu como protesto em prol do conhecimento, segundo Romário Ivanildo, 19 anos. “O conhecimento tem que vir pelos livros e não pela internet. Você não tem que estar preso só pelo que sai na mídia ou na internet, mas sim no conhecimento que vem pelos livros”, afirmou.
Já o pastor Alessandro Marques, 35 anos, protesta por uma política que represente a população. “Com os protestos, a gente vê a possibilidade de mudar um pouco a história, para que não haja desvio de recurso público”, disse. Marques disse ao G1 que o Brasil é um país rico, mas com miséria nas periferias. “Queremos um país de primeiro mundo, não só o Produto Interno Bruto (PIB), mas os serviços públicos”.
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