Em outubro de 2011, homem sofreu dois AVCs e ficou caído sem socorro.
Paciente contraiu infecção urinária e pneumonia e precisou ser transferido.
De acordo com a avó do paciente, o único leito disponível era em um hospital em Santa Teresa, na região Central Serrana do estado, a cerca de 80 km de Vitória. “Minha filha trabalha e, para mim, fica muito difícil ir para lá visitá-lo. Eu não tenho coragem de deixar meu neto lá sozinho, sem acompanhante”, disse. Ela disse, ainda, que o neto requer cuidados especiais. “Nós o trocamos de posição de duas em duas horas e eu sei que não fazem isso no hospital”, completou.
Em outubro de 2011, Alberto passou três meses em coma no Hospital Central, em Vitória, por falta de atendimento médico. Mesmo depois de voltar para casa, o jovem não consegue andar e se comunica apenas pelo piscar dos olhos. “Fazemos perguntas para ele e, quando a resposta é positiva, ele pisca uma vez. Já quando é negativa, ele pisca duas vezes”, contou a avó.
De acordo com o subsecretário de saúde Rogério Queiroz, o Estado fez a parte dele e a família assinou um documento em que assumia a responsabilidade por não aceitar a vaga em Santa Teresa. “A vida das pessoas é mais importante que uma eventual distância da família. Neste momento, ele precisa de cuidados médicos e hospitalares e é isso que estamos querendo oferecer. Seria uma transição e, quando surgem leitos na Grande Vitória, fazemos a transferência de volta”, afirmou.
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