POLITICA LIVRE
Candidato à presidência do Senado pelo PL, Rogério Marinho busca ampliar o apoio para além da base e das pautas bolsonaristas. O ex-ministro se vale da bagagem como secretário especial de Previdência e Trabalho, além do papel como um dos articuladores das reformas trabalhista e da previdenciária.
“A minha candidatura também é pela preservação do legado econômico dos últimos seis anos”, sustenta.
Como deputado federal, Marinho foi o relator da reforma trabalhista na comissão especial que analisou o tema. Em 2019, foi nomeado secretário da Previdência e ajudou a destravar a reforma no Congresso Nacional.
Caso seja eleito presidente do Senado, ele sabe que terá de enfrentar dois temas centrais: a reforma tributária e a nova âncora fiscal.
Sobre a tributária, ele discorda da proposta que já está em tramitação no Congresso e deve ser aproveitada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Elas foram negociadas ao longo do mandato de Jair Bolsonaro (PL) pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes, com quem Marinho antagonizou em alguns momentos da gestão.
O candidato à presidência do Senado defende a unificação do PIS e do Cofins em um primeiro momento, deixando o IVA, que unificaria impostos estaduais, e mudanças no imposto de renda para o médio prazo.
Sobre a âncora fiscal, ele vê espaço para flexibilizar o teto para investimentos em casos de receitas extraordinárias ou fundos setoriais.
Juliana Braga/Folhapress
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