MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

- Janeiro Branco

 

 - Janeiro Branco

Gostaríamos de oferecer como fonte para pautas sobre a Campanha Janeiro Branco – presente em países como Brasil, Angola, Japão, Colômbia, Estados Unidos, Portugal e Holanda e que colocou a Saúde Mental na pauta nacional – a Prof.ª Wilma Bolsoni, terapeuta formada na Barbara Brennan School of Healing (BBSH), na Flórida (EUA), com pós-graduação em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Wilma é Head da Flow School, frente criada pela Ânima educação para questões de saúde mental, autoconhecimento e desenvolvimento humano em prol de promover soluções integradas como segurança psicológica e tratamento humanizado no local de trabalho.

Abaixo, tópicos que a Profa. Wilma pode abordar em entrevista

 

·        Contexto e Tendências

  • A fragilidade na saúde mental de profissionais e a população em geral, já vinha apresentando índices de crescimento antes da pandemia. Durante esse período, que já dura quase 3 anos, o processo acelerou e os problemas emocionais aumentaram significativamente.
  • O agravamento do desequilíbrio mental e emocional da população em geral, não reduzirá nos próximos anos. Entenda o porquê, o que vem por aí e o que podemos fazer.

·        Dados sobre saúde mental no Brasil:

  • 86% dos brasileiros sofrem de algum tipo de transtorno mental;
  • O Brasil é o 1º país do mundo em ansiedade e 1º da América Latina em depressão;
  • 76% dos profissionais brasileiros sofrem de estresse e 32% chegam ao Burnout (esgotamento);
  • No Brasil, onde 65 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho, a taxa de desemprego bate os 10% e 30% dos jovens não têm emprego formal
  • Pesquisa da McKinsey mostra que cerca de um terço da força de trabalho brasileira considera deixar seus empregos nos próximos 3 a 6 meses, motivada principalmente pela falta de oportunidades de desenvolvimento e por uma remuneração inadequada. Esse movimento pode gerar um impacto de 10 a 15% sobre as receitas das empresas, decorrente de custos de recrutamento, desenvolvimento e perda de produtividade.
  • A pesquisa, feita com 15 mil funcionários de 15 países de todos os continentes e realizada entre fevereiro e abril de 2022, mostra que a Síndrome de Burnout é um fenômeno global: um em cada quatro funcionários pesquisados relatou ter tido sintomas de Burnout “com frequência” ou “com muita frequência” (e mais de dois terços, “às vezes”). Essas altas taxas foram observadas em todo o mundo e em grupos demográficos variados e são coerentes com as tendências globais.

·        “The Great Resignation” – sentido, propósito e felicidade em pauta:

  • “A Grande Resignação”, é um movimento de massa, onde os funcionários se demitem voluntariamente de seus empregos buscando mais significado, qualidade de vida, realização pessoal e profissional.
  • Surgiu no início de 2021 durante a pandemia do COVID-19 e gradualmente começou a se apresentar no Brasil.
  • Salário e plano de carreira não são mais suficientes para reter talentos na organização.
  • No país, mais de meio milhão de pessoas pedem demissão todos os meses, segundo dados de 2021 e do primeiro semestre de 2022 de uma pesquisa encomendada pela revista Você S/A ao estúdio de inteligência de dados Lagom Data. Esse número é o dobro do registrado nos anos anteriores à pandemia.
  • Entre os principais motivos que levam à demissão voluntária no Brasil destaca-se a busca por realização pessoal e profissional: horários flexíveis, carga horária variável, benefícios que incluem saúde mental, segurança psicológica no ambiente de trabalho, programas pró qualidade de vida.
  • Segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Brasil, entre julho de 2021 e julho de 2022, foram registrados 6,5 milhões de pedidos de demissão de trabalhadores com carteira assinada. 

·        Opções que tocam apenas a superfície do problema:

  • Estima-se que nove em cada dez empresas em todo o mundo oferecem alguma forma de programa de bem-estar (Charlotte Lieberman, "What Wellness Programs Don't Do for Workers", Harvard Business Review). A maioria das empresas oferece benefícios de bem-estar, tais como ioga, aplicativos de meditação, campanhas de bem-estar, planos para incentivo ao exercício físico e treinamentos sobre como administrar o tempo e a produtividade. Quando o profissional adoece, as empresas tendem a focar em intervenções individuais para aliviar os sintomas, em vez de abordar os fatores organizacionais que levam seus funcionários ao Burnout.
  • Por mais louváveis que sejam esses esforços, esse tipo de intervenção tende a fazer com que, por um lado, a empresa superestime o impacto dos programas de bem-estar e benefícios e, por outro, subestime o papel crítico do ambiente de trabalho na redução dos níveis de Burnout e no apoio à saúde mental e ao bem-estar dos funcionários.
  • Existem ainda circunstâncias ligadas aos contextos globais, coletivos e geracionais que adicionam complexidade ao problema, desafiando tanto os profissionais de saúde quanto os de Recursos Humanos, na criação de soluções mais efetivas.

·        Qual a saída?

  • A solução não é simples e nem imediata, mas precisa urgentemente entrar para a pauta estratégica das empresas para começar a ser implementada.
  • Vejo três frentes que precisam ser abertas para que o problema seja enfrentado com mais sucesso:

1. Cultura Organizacional

  • Desestigmatizar o tema Saúde Mental;
  • Garantir segurança psicológica;
  • Criar canais de comunicação efetivos;
  • Treinar lideranças

2. Planos de bem-estar

  • Viabilizar jornadas de trabalho mais saudáveis;
  • Fornecer suporte, autocuidado e bem-estar;
  • Planos de incentivo e acesso a um estilo de vida mais saudável;
  • Informação sobre saúde, autocuidado e estilo de vida.

3. Investimento no indivíduo 

  • Promover acesso a programas de autoconhecimento.
  • Promover rituais de reconexão dos indivíduos com seus valores, papéis e propósitos.

Informações para imprensa

Ânima | GBR Comunicação |imprensaanima@gbr.com.br

Larissa Carvalho | 13 99741 4550

Carlos de Paula | 16 99204 3092

Jussara Leal | 11 99384 5071

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