Viviam Posterli, futura CEO, fala sobre o futuro da empresa
O ano era 1979. O Mato Grosso do Sul acabava de conquistar sua independência como estado. João Figueiredo assumia como o 30º presidente do Brasil. Em São Paulo, os irmãos Pinto de Faria davam início ao Grupo Skill, uma empresa que nasceu com o propósito de fazer a diferença na prestação de serviços nas áreas fiscal, contábil e tributária.
Passados 44 anos, a empresa cresceu e se transformou, vivendo uma verdadeira metamorfose para acompanhar as mudanças do setor. Viviam Posterli, que acompanha essa trajetória de perto há 28 anos e se prepara assumir a presidência da companhia, falou sobre o passado, o presente e, principalmente, o que espera para o futuro do Grupo Skill. Confira:
O que foi mais marcante ao longo de todo esse tempo?
A nossa resiliência e capacidade de abraçar o desconhecido. Nascemos com o objetivo de pegar na mão do cliente, ajudar, amparar. Com o tempo, as necessidades deles foram mudando e, por isso, nos vimos obrigados a mudar junto. Crescemos muito com todas essas transformações.
Quais foram as conquistas mais relevantes?
Sempre buscamos estar à frente do nosso tempo e isso nos rendeu inúmeras conquistas inéditas. Ganhamos vários prêmios na área de contabilidade, de segurança da informação e fomos a primeira empresa do setor a conquistar a ISO 9.001, de gestão da qualidade. Além de todo esse reconhecimento externo, temos a honra de ter 100% dos colaboradores satisfeitos, com orgulho em pertencer à nossa empresa. Tudo isso só nos fortalece para irmos cada vez mais longe. Vamos buscar novas certificações ISO e também o selo GPTW (Great Place to Work), certificação de melhores empresas para se trabalhar.
Qual mudança foi mais significativa na empresa ao longo desse tempo?
Quando decidimos entrar no universo da tecnologia. Cerca de 20 anos atrás começamos a trabalhar com sistemas de gestão da SAP e, hoje, detemos 90% do mercado de soluções fiscais da empresa no Brasil. Esse se tornou um caminho sem volta, que nos abriu ainda mais possibilidades.
Que oportunidades a tecnologia proporcionou?
Simplesmente não paramos mais de inovar, tendo a tecnologia com uma importante aliada. Criamos novas soluções, como o DocPay, sistema financeiro que moderniza e simplifica os processos de contas a pagar, a receber e as conciliações bancárias; e o Be-ID, ferramenta para gestão de folha de pagamento. E as novidades não vão parar por aí! Já no primeiro semestre de 2023, vamos apresentar novidades que irão balançar o mercado financeiro.
Se manter na vanguarda não é fácil. Quais foram os segredos da empresa para manter esse posicionamento?
Tudo o que fazemos é baseado em ética, qualidade técnica, perfeccionismo e muita paixão. Sempre nos perguntamos por que existimos. Isso é um norteador importante para nos mantermos com o foco em sempre fazer algo novo, muito acima da média do que é visto no mercado. Não aceitamos qualquer coisa. Queremos apresentar uma oferta completa, diferenciada, capaz de criar valores e fidelizar clientes. Criamos o novo, sem abrir mão da nossa essência e dos nossos valores.
O Grupo Skill conta com cerca de 300 colaboradores. Qual é o papel das pessoas em todas essas conquistas?
Os colaboradores são a verdadeira razão para tudo o que fazemos. Como o mercado mudou muito ao longo desses anos, nosso foco sempre esteve nas pessoas, para que pudessem se transformar, também. Por isso, oferecemos oportunidades para que todos possam se adaptar e se atualizar nesse setor, que muda a uma velocidade impensável. Vivemos um momento muito interessante, mas, além das oportunidades, o crescimento depende da força de vontade de cada um.
Atualmente, são mais de 20 mil clientes. Como é impactar tantas empresas?
Desafiador e muito excitante, ao mesmo tempo. Temos clientes que estão conosco há mais de 40 anos. Ajudamos startups a se tornarem unicórnios, como é o caso da 99 Táxi. Por isso, são os clientes que dão sentido ao nosso trabalho, que nos ajudam a escrever a nossa história. Construímos relações sólidas, duradouras e sempre fizemos questão da presença, do olho no olho, do aperto de mão. Acertamos, erramos, mas, acima de tudo, aprendemos e, com isso, nos tornamos mais fortes.
Qual é o papel da Viviam nisso tudo?
A Viviam é uma profissional apaixonada, que foi lapidada pela empresa. Nossas histórias se confundem. Sou muito grata aos fundadores pelas oportunidades e o espaço que me deram para que eu sempre buscasse me superar. Essa “carta branca” foi determinante. Não tenho como mensurar o quanto essa confiança me abriu portas. Por outro lado, a responsabilidade triplica. É totalmente diferente de criar um negócio novo. Aqui, eu tenho que continuar fazendo a diferença. Antes, a gente conseguia projetar as ações para cinco, dez anos. Agora, estamos em um jogo de tabuleiro sem regras. É nesse contexto que vou assumir a presidência.
Que legado você pretende deixar para a empresa?
Meu maior desafio é perpetuar o Grupo Skill, conciliando as questões técnicas com a sustentabilidade e responsabilidade social. Tenho um lado humano muito forte, apurado, e quero pessoas cada vez melhores ao meu lado. Dentro do Grupo Skill temos excelentes profissionais técnicos que estão em constante evolução e, para além disso, espero que cada um se preocupe também em desenvolver o lado do quociente emocional. Quero que as pessoas entendam a empresa e a empresa entenda as pessoas, para que se sintam pertencentes. Essa atmosfera é sentida pelo cliente. Reverbera. Vamos nos manter sempre à frente, fazendo tudo da melhor forma possível, adotando tecnologia, inovação e entregando algo diferenciado. Queremos pessoas cada vez mais “Skill”.
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