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domingo, 22 de janeiro de 2023

Deputado bolsonarista vira réu após publicar post homofóbico e racista

 

BAHIA NOTICIAS

Por Folhapress

Imagem sobre Deputado bolsonarista vira réu após publicar post homofóbico e racista
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) virou réu por discriminação e preconceito de raça, na modalidade homofobia, após publicar uma foto de uma mão branca apertando um braço negro, que "veste" uma roupa com as cores do arco-íris -símbolo do movimento LGBTQIA+. O post também traz a frase "na minha família, não".
 

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Goiás nesta quarta (18), e aceita pelo juiz Alexandre Bizzotto, do Tribunal de Justiça do estado, na sexta (20). A publicação da foto foi feita em 4 de abril de 2022.
 

Narra a denúncia que (...) o acusado Amauri Ribeiro, consciente e voluntariamente, praticou e incitou a discriminação ou preconceito de raça, na modalidade homofobia. (...) Pela sua viabilidade, recebo a denúncia.
 

Trecho da decisão de Bizzotto
 

O deputado agora tem dez dias para apresentar sua defesa, segundo determinado pelo juiz.
 

A reportagem entrou em contato com o gabinete de Amauri Ribeiro para pedir um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.
 

APOIADOR DE BOLSONARO
 

Amauri Ribeiro era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em outubro, pouco antes do segundo turno das eleições, ele apareceu em um vídeo incentivando bolsonaristas a pegarem em armas e participarem de um golpe caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse.
 

Imagens das declarações de Ribeiro circularam nas redes sociais. Procurada pelo Metrópoles à época, a assessoria do deputado disse que a gravação estava descontextualizada e que não houve ameaça a alguém ou à democracia.
 

"TIRO NA CARA"
 

Em agosto de 2021, Amauri Ribeiro - à época filiado ao Patriota - fez um discurso em tom intimidador contra a vereadora Luciula do Recanto (PSD-GO), de Goiânia, que atua na proteção dos animais. Ele chegou a dizer que Luciula "merecia um tiro na cara".
 

À época, a Câmara Municipal de Goiânia repudiou o episódio.

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