Em 1999, o Brasil iniciou a política de metas de superavit
primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não
têm paralelo entre as principais economias do mundo. Esse dado põe em
cheque a argumentação da presidente Dilma Rousseff segundo a qual o
desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é
melhor que o da grande maioria dos países do G20. Segundo reportagem do
Folha de S. Paulo, o deficit nacional brasileiro acumulou o equivalente a
4,9% do PIB nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos. União, Estados
e municípios gastam hoje 5,5% do PIB com encargos da dívida. Um
levantamento feito pelo FMI com dados de 2011 mostrou que só a Grécia e o
Líbano gastavam mais. Na maior parte do G20, essa despesa não chega a
2% do PIB.
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