Foto: Ytana Mayane/Arquivo
Vereador Carlos Suíca concorreu a deputado e ficou na suplência
A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) ajuizou
representação por conduta vedada contra o vereador Luiz Carlos Santos
Lima, o Suíca, e o presidente da organização não-governamental Grupo
Alerta Pernambués (GAP). O Ministério Público Eleitoral acusa a ONG de
ter sido utilizada para fazer propaganda eleitoral de Suíca, que
disputou eleição à Assembleia Legislativa, tendo ficado na suplência.
Por conta disso, a PRE pede que o Tribunal Regional Eleitoral na Bahia
(TRE/BA) casse o registro ou o diploma do candidato e aplique multa para
o presidente da ONG. Entidade de utilidade pública municipal, o GAP
atende a boa parte da população de baixa renda dos bairros de Pernambués
e Narandiba, com opções de atendimento médico, encaminhamentos para
realização de exames, cursos de qualificação profissional, além de
acesso a computadores para inscrição no Programa Minha Casa, Minha Vida.
Apesar de prestar relevantes serviços sociais, a ONG fazia propaganda
eleitoral ostensiva de Suíca, afirma a ação do MPE. O vereador é um dos
fundadores do ONG, cuja sede está instalada no bairro em que estudou e
onde mantém um de seus redutos eleitorais. O uso da ONG para fins
eleitorais foi comprovado por meio de fotos disponibilizadas no próprio
site da ONG com Suíca e outros políticos carregando cartazes com o seu
número de campanha; por meio de uma matéria jornalística de um portal
local, de depoimentos prestados à PRE e de um áudio que vincula o
gabinete do vereador à ONG, já que a atendente do gabinete afirma, no
áudio, que o “Grupo Alerta Pernambués, uma instituição que faz parte do
projeto do vereador”.POLITICA LIVRE
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