MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ministro Mantega libera o tão esperado aumento da gasolina


Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A Petrobras recebeu, ontem, o aval do ministro da Fazenda Guido Mantega, presidente do conselho de administração da empresa, para reajustar os combustíveis, informou uma pessoa próxima aos administradores da companhia. Em reunião com os conselheiros, ao longo do dia, Mantega pediu à empresa, no entanto, que o valor não fosse divulgado hoje. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, fez uma apresentação ao grupo, em reunião hoje em Brasília, em que mostrava projeções com o percentual de 8% de reajuste. Este percentual dificilmente será empregado, diz esta pessoa, e o esperado é que o reajuste seja de 5%. O número não foi fechado na reunião. A decisão final ficará na mão da diretoria.
Quando concedido, será o primeiro reajuste concedido desde 29 de novembro de 2013.
Negociação junto ao governo
Pelo estatuto da Petrobras, a decisão pelo reajuste dos combustíveis é da diretoria executiva da empresa, liderada pela presidente Maria das Graças Foster.
Na prática, porém, o aumento é negociado junto ao governo, uma vez que a concessão do aumenta traz impactos inflacionários e depois a proposta é apresentada aos conselheiros.A União controla a Petrobras e, nessa condição, nomeia sete dos dez conselheiros. Como depende do aval do governo, a Petrobras não reajusta imediatamente os combustíveis conforme as oscilações do mercado internacional.Analistas do mercado dizem que reajuste é necessário
Analistas do mercado dizem que reajuste é necessário
Neste ano, os combustíveis permaneceram a maior parte do tempo com preço abaixo da cotação internacional, chegando, em alguns casos, a uma defasagem de 20%.
Com a queda no preço mundial do petróleo, da faixa de US$ 100 para US$ 85 o barril, no último mês, a perda diária da Petrobras praticamente deixou de existir.
Até a semana passada, último dado disponível, a gasolina estava 1% mais cara no Brasil do que no exterior. Já o diesel, tinha defasagem de 4,5%.
Apesar da menor defasagem, analistas dizem que o reajuste é necessário para recompor parcialmente as perdas de caixa dos últimos anos. A defasagem foi um dos fatores que contribuíram para a dívida líquida da empresa crescer 237% nos últimos cinco anos, de R$ 71,5 bilhões para R$ 241,3 bilhões

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