MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Empresa que opera radares na capital de SC pode ter contrato suspenso


Prefeito Cesar Junior pediu estudo jurídico para ver de quebra de contrato.
Segundo PF, este foi contrato que mais gerou lucro para empresa suspeita.

Do G1 SC
radar florianopolis (Foto: Reprodução/RBS TV)Empresa que opera os radares na capital pode ter o
contrato suspenso pela prefeitura
(Foto: Reprodução/RBS TV)
O prefeito de Florianópolis Cesar Souza Junior determinou nesta sexta-feira (14) que a Procuradoria do Município faça um estudo jurídico para verificar as possibilidades de quebra de contrato com a empresa gaúcha, responsável pela operação de radares na capital catarinense. Segundo a Polícia Federal, este foi o contrato que mais gerou lucro para a empresa suspeita de envolvimento em processo de licitação fraudulento. O G1 entrou em contato com a empresa, mas até as 19h50 não obteve retorno.
"A cidade precisa se ver livre desta empresa contra a qual pesam tantas denúncias", declarou o prefeito. A investigação da PF que resultou na operação 'Ave de Rapina' aponta que dos R$ 30 milhões desviados em todo o esquema, a maior parte estaria relacionada a irregularidades envolvendo a empresa do Rio Grande do Sul, que havia vencido a licitação em 2011.
Conforme o relatório policial, as ações de corrupção dentro do Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) eram as mais organizadas. Antes mesmo da prisão de agentes públicos e empresários, a Câmara de Vereadores da capital já mostrava interesse em investigar o contrato.
O dono da empresa que venceu a licitação também está preso no Rio Grande do Sul. Ele ja é investigado por suspeita de problemas em outros contratos com prefeituras. Como o pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia catarinense, o empresário pode ser transferido nos próximos dias para o estado.
'Ave de Rapina'
A PF divulgou que os crimes contra a administração pública da capital catarinense causaram um prejuízo estimado em R$ 30 milhões aos cofres públicos. Segundo a  polícia, as investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos, a Câmara de Vereadores, o Ipuf e a Fundação Cultural Franklin Cascaes.
As investigações começaram em novembro de 2013 e apuraram o recebimento de dinheiro de empresários por servidores públicos, além de fraudes em licitações de eventos e até mesmo para de radares, conforme a polícia. No total, 14 suspeitos foram presos, entre eles o vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), o Badeko.

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