Funcionário de empresa que construiu a penitenciária masculina de Venâncio Aires teria entregue planta baixa a assaltantes de banco
Presídio que vai abrigar 529 homens já está pronto, mas depende de licenças ambientais para funcionar
Foto:
Susepe / Divulgação
Mauricio Tonetto
A Penitenciária Masculina de Venâncio Aires, no Vale do Rio
Pardo, ainda nem inaugurou, mas uma quadrilha de assaltantes de banco
estava de olho nos detalhes do seu funcionamento para possíveis
resgates. Segundo a Polícia Civil, um grupo de criminosos, preso na
semana passada em São Leopoldo e Sapucaia do Sul, tinha a planta baixa
do prédio, que vai abrigar 529 apenados em regime fechado. Um
funcionário da empresa que construiu a cadeia vazou o documento.
– O servidor fotografou a planta e repassou. Eu, enquanto delegado, entendo que isso não representa um grande dano à segurança. Claro que o ideal é que nenhum criminoso tenha acesso a ela, é uma questão complicada na essência, só que ninguém vai entrar no presídio para resgatar alguém. Vai saber o que se passa no imaginário criminoso? – afirma o diretor da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) na região, Anderson Louzado.
A Justiça ainda não definiu quais presos serão transferidos para Venâncio Aires. Louzado garante que a penitenciária, que só aguarda a liberação de licenças ambientais para operar, será segura:
– Não tem como resgatar pelo pátio e pela porta da frente. Nós, inclusive, demonstramos a maquete do presídio na Oktoberfest de Santa Cruz do Sul (em 2013) e em outros eventos públicos.
De acordo com a delegada Elisabete Scopel, de São Leopoldo, a planta baixa estava em uma pasta recolhida com o bando. Pistolas, munições, miguelitos, camisetas da Polícia Federal e uma metralhadora também foram apreendidos com duas mulheres e três homens no dia 17 de março.
Maquete da penitenciária foi apresentada pela Susepe em eventos públicos
– O servidor fotografou a planta e repassou. Eu, enquanto delegado, entendo que isso não representa um grande dano à segurança. Claro que o ideal é que nenhum criminoso tenha acesso a ela, é uma questão complicada na essência, só que ninguém vai entrar no presídio para resgatar alguém. Vai saber o que se passa no imaginário criminoso? – afirma o diretor da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) na região, Anderson Louzado.
A Justiça ainda não definiu quais presos serão transferidos para Venâncio Aires. Louzado garante que a penitenciária, que só aguarda a liberação de licenças ambientais para operar, será segura:
– Não tem como resgatar pelo pátio e pela porta da frente. Nós, inclusive, demonstramos a maquete do presídio na Oktoberfest de Santa Cruz do Sul (em 2013) e em outros eventos públicos.
De acordo com a delegada Elisabete Scopel, de São Leopoldo, a planta baixa estava em uma pasta recolhida com o bando. Pistolas, munições, miguelitos, camisetas da Polícia Federal e uma metralhadora também foram apreendidos com duas mulheres e três homens no dia 17 de março.
Maquete da penitenciária foi apresentada pela Susepe em eventos públicos
ZERO HORA
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