Imagens são de alunos do Centro de Ensino e Apoio à Pessoa com Surdez.
Mostra pode ser vista até o dia 15 de abril, no Shopping da Ilha.
Na mostra há registros da natureza e de pontos turísticos de São Luís. Espaços e ângulos escolhidos pelos próprios alunos, que agora olham o mundo de um jeito diferente: através das lentes de uma câmera fotográfica.
Todo conhecimento de Raquel, uma das alunas, foi parar em um portifólio. Ela já foi contratada para fazer fotos de aniversários infantis e apresentações teatrais. Para a exposição levou as suas fotos preferidas. A da famosa cachaça vendida em São Luís, a tiquira, e a da Igreja do Carmo, que fica na Praça João Lisboa. Na última, ela aproveitou a luz natural do entardecer.
Por meio da linguagem de sinais, ela afirmou que quando observa o ambiente que vai tirar foto, procura verificar também se as condições são propícias para garantir a qualidade da imagem.
Joabe Dias começou fotografando as paisagens naturais mas, aos poucos, se apaixonou pelo mundo da moda. Já fez books e fotografou desfiles. Aos 23 anos, descobriu nas câmeras a melhor forma de se expressar.
Mas para tudo isso dá certo era preciso muito mais que apenas aulas sobre as técnicas de fotografia. E o projeto foi além de simplesmente capacitar. Os 14 alunos receberam câmeras semi-profissionais para atuarem no mercado de trabalho. "É uma forma de dar mais opção e valorizar o potencial que eles têm. Além disso, é uma oportunidade de inclusão e empregabilidade", afirmou a coordenadora do projeto, Carolina Laos.
A exposição dos alunos do Centro de Ensino e Apoio à Pessoa com Surdez pode ser vista até o dia 15 de abril, no Shopping da Ilha, em São Luís.
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